O Espírito do Catolicismo Romano[ amaldiçoar]

 
https://www.cpr.org.br/espirito-catolicismo-romano.htm
Prefácio
Nos anos 1900, um famoso jogador de baseball foi acusado de fraude. Infelizmente a acusação foi comprovada. Um jovem fã encontrou o jogador e falou: "diga que não foi assim!"
Muitas vezes tenho me sentido desse modo, quando estou pesquisando a Igreja Católica Romana (ICR). Muitas vezes tenho ficado tão desgostosa que até minha saúde tem sido afetada.
Contudo, a verdade é preciosa, mesmo quando é dolorosa. O Nosso Deus é a Verdade Encarnada (João 14:6; Romanos 3:4). E Ele prometeu que a verdade nos libertará (João 8:32).
Por favor, leiam os poemas no final deste livro. Eles os ajudarão a compreender os fatos, sob a imensa perspectiva do amor e da fidelidade de Deus.
Quero compartilhar as informações deste livro. Vocês podem copiá-lo e fazer citações do mesmo, do que lhes interessar. Podem copiar este livro do meu site, (conforme informação que darei na última página do mesmo).
Que o Senhor os abençoe, proteja e oriente. E que Ele possa revelar-se a vocês de uma nova maneira.
19 de fevereiro de 2002.
Mary Ann Collins.
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Capítulo 1
Desde que abandonei a Igreja Católica Romana (ICR) para me filiar a uma igreja protestante embasada nas Escrituras, tenho lutado contra vários itens relacionados ao Catolicismo. Algumas páginas resultaram dessa luta. Até que, certa manhã, ao despertar, pensei: "Preciso ver na Enciclopédia Católica a significação da palavra anátema". Era como se essa idéia tivesse surgido em minha mente, enquanto eu estava dormindo.
Olhei no dicionário e esse foi o início de três meses de amplas pesquisas e anotações, das quais resultaram este livro. Vocês vão ficar surpresos com o que eu descobri. Eu também fiquei...
Descobri que existe algo por trás do Catolicismo Romano que não é obvio, a princípio, algo muito diferente da imagem pública moderna, com a qual ele se apresenta.
Como se pode ver isso? Observando como a ICR se comportou, quando esteve no poder e, portanto, pôde fazer o que realmente desejava. E observando alguns documentos oficiais do Catolicismo, os quais mostram um lado surpreendente da ICR.
Capítulo 2
Anátemas
Conforme a edição da Enciclopédia Católica de 1913, quando a ICR anatemiza alguém, o papa realmente o amaldiçoa. Há um ritual escrito para fazer isso. O artigo da Enciclopédia Católica descreve esse ritual em detalhes, inclusive com amplas citações do mesmo. (Nota 1).
Ao pronunciar o anátema, o papa usa vestes especiais. Ele é auxiliado por doze sacerdotes segurando velas acesas. Invocando o nome de Deus Pai, Filho e Espírito Santo, o papa pronuncia uma solene maldição eclesiástica. Conclui, declarando: "Nós o julgamos e condenamos ao fogo eterno, com Satã e seus anjos e todos os réprobos". Os sacerdotes respondem: "Fiat" (Que assim seja).
Como vemos, a ICR considera a heresia (desacordo com a doutrina católica) como sendo um crime.
O Concílio de Trento e outros concílios da Igreja declaram que qualquer pessoa que discordar de pelo menos uma declaração doutrinária deve ser anatematizada. Quando o papa pronuncia o anátema diz-se que ele está pronunciando uma sentença contra um criminoso.
A Enciclopédia Católica diz que o ritual do anátema "é bem calculado para infundir terror ao criminoso, a fim de conduzi-lo ao arrependimento". Para aqueles cujo crime é a heresia arrepender-se significa renunciar a tudo que tiver dito ou feito em conflito com a doutrina católica. Em outras palavras, a pessoa deve renunciar à sua própria consciência e discernimento, e às conclusões a que tiver chegado em seus esforços máximos para compreender os princípios bíblicos. E deve submeter, incondicionalmente, a sua mente e a sua vontade a cada declaração doutrinária oficial da Igreja. Como veremos, a Lei Canônica diz que é exigida a submissão inquestionável da mente e da vontade.
Conforme a edição de 1913 da Enciclopédia Católica a crença religiosa de uma pessoa está "fora do âmbito do julgamento particular". Isso combina com o espírito que há por trás do ato de anatematizar as pessoas. (Nota 2).
O papa atual (JP2) publicou uma nova edição da Lei Canônica. Conforme o Cânon 752, sempre que o papa ou o colégio dos bispos faz uma declaração referente à fé e à moral, é exigida dos "fiéis cristãos", "uma submissão religiosa do intelecto e da vontade" à mesma. Além disso, "eles devem ter o cuidado de evitar tudo que não estiver de acordo com essa declaração" (Nota 3 - Cânon 752, "Código de Lei Canônica", nova edição inglesa , Washington DC, da Canon Law Society of America, 1988, p. 247).
Desse modo, é contra a Lei Canônica da Igreja duvidar ou questionar qualquer doutrina católica. Se algo for de encontro a essa lei, então a pessoa que o fizer, estará cometendo um crime, tornando-se, portanto, um criminoso. E a Lei Canônica tem o castigo para esse criminoso.
Endosso
Conforme o Cânon de 1311, a Igreja tem o direito de "coibir os membros dissidentes da fé cristã". O Cânon de 1312 diz que as sanções podem levar as pessoas à privação de "alguns bens espirituais e temporais". (Nota 4)
(Ver o "Código de Lei Canônica" de 1311/1312, p. 409).
Os "bens espirituais" são os itens necessários para se chegar ao céu. A Igreja acredita poder privar as pessoas dos mesmos, através da excomunhão e do anátema. Os "bens temporais" são os itens necessários à vida neste mundo. Neles se incluem as propriedades, a liberdade e os direitos individuais, conforme foram garantidos aos americanos pela sua "Carta de Direitos".
A Igreja Católica jamais renunciou às suas antigas práticas de matar as pessoas consideradas hereges. Pelo contrário, o Santo Ofício da Inquisição ainda existe na Cúria Romana. Em 1965 [para dar ênfase ao Ecumenismo] o seu nome foi mudado para Congregação para a Doutrina da Fé , cujo líder é o Cardeal Joseph Ratzinger. (Nota 5).
No dia 08/12/1854, o papa Pio IX emitiu a bula "Ineffabilis Deus", declarando o Dogma da Imaculada Conceição de Maria. Após definir o dogma, o papa disse que qualquer pessoa que se atrever "a pensar de modo diferente do que foi por nós definido, estará destruindo a sua fé, deve ser cortada da Igreja e condenada por causa disso". O papa prosseguiu dizendo que se qualquer pessoa disser, ou escrever, ou expressar de qualquer outra maneira "os erros que imagina em seu coração", terá, portanto, de "submeter-se às penalidades de Lei". (Nota 6). A referência do papa às penalidades legais é significativa, tendo em vista que um homem foi executado por heresia, 28 anos antes dessa bula ter sido emitida. Em 1826, um mestre escola espanhol foi enforcado por ter substituído a expressão "Ave Maria" por "Louvado seja Deus", nas preces escolares. (Nota 7).
(Paul Johnson, eminente historiador Católico, "The History of Christianity", NY, Simon & Schuster, a Touchstone Book, 1995, p. 308).
No dia 01/11/1950, o papa Pio XII emitiu a bula definindo o Dogma da Assunção de Maria. Concluiu a mesma dizendo: "Fica proibido a qualquer homem mudar esta nossa declaração, pronunciamento e definição, ou fazer qualquer tentativa de se opor ou desafiar a mesma". [Quando a Igreja de Roma estiver novamente no controle mundial, o que pode acontecer, brevemente, com o estabelecimento do seu Estado Católico Europeu, a partir da União Européia, ela irá novamente usar todas as suas práticas abusivas contra os que não rezarem pelo seu catecismo. Que ninguém se iluda nesse ponto - A tradutora].
Também declarou o papa que qualquer pessoa que tentar fazer isso, incorrerá na ira de Deus e dos apóstolos Pedro e Paulo. (Nota 8).
(Ver a bula papal "Magnificentissimus Deus").
Conforme o Dicionário de Wesbster, "proibido" é igual a "interditado", na linguagem católica, e eqüivale a "uma censura punitiva, cortando certas pessoas ou povos dos sacramentos, sepultamento cristão, etc." A significação geral da palavra "interdição" é "decreto de proibição". Embora esta bula papal não ameace claramente com "as penalidades estabelecidas por lei", de algum modo ela implica em alguma forma de punição.
A diferença entre o tom da bula de 1854 e o da bula de 1950 reflete o declínio no poder da ICR. Em 1854, um homem havia sido recentemente morto por heresia. Em 1950, a democracia estava se espalhando por muitos países e o poder político da Igreja estava em declínio. Em 1950, o tipo de linguagem usado na bula de 1854 não iria causar uma boa imagem à ICR [tendo em vista o desejo de engodar os ortodoxos e os protestantes, apresentando um papa amigo da democracia - a tradutora].
Conclusão
A ICR crê que o papa tem o poder e a autoridade para condenar as pessoas ao inferno. O ritual do anátema demonstra essa crença.
Tenho ouvido muitos católicos negar isso, dizendo que somente Deus pode condenar pessoas ao inferno. Mas basta que vejam o ritual do anátema de 1913 e a declaração solene de excomunhão do papa Inocêncio III, que diz: "Excomungamos, anatemizamos, amaldiçoamos e condenamos..." (Nota 9 - (Paul Johnson, p.199). [Ora, se a Igreja é infalível e se os papas são também infalíveis, então nenhuma de suas declarações poderá jamais ser revogada - a Tradutora].
A letra do anátema é uma demonstração de que o papa crê que pode mandar as pessoas para o inferno. O terror que o anátema causava é uma demonstração de que as pessoas também acreditavam nisso. Então, foi esse o poder que os anátemas conferiram aos papas sobre os governantes civis. (Veremos isso no capítulo referente à Intimidação Espiritual).
O anátema espiritual continua nos livros, o que significa que poderá ser invocado a qualquer momento, quando a ICR achar conveniente fazê-lo. Contudo, pelo menos por enquanto, poderia não ser considerado "religiosamente correto" usar o mesmo.
Bibliografia do capítulo 2 - "Anátemas"
1. "Anathema" in "The Catholic Encyclopedia" (1913 edition), Volume 1. This article is available on-line. The ritual is described in detail, with a lengthy quotation, on pages 2-3 of my print-out.
https://www.newadvent.org/cathen/01455e.htm
2. "Inquisition" in "The Catholic Encyclopedia" (1913 edition), Volume 8. This article is available on-line. The quotation is from the second paragraph of the article. The Office of the Inquisition is an ecclesiastical institution for suppressing heresy. It is a permanent office with headquarters in Rome (described on pages 1 and 23-24 of my print-out).
https://www.newadvent.org/cathen/08026a.htm
For a Protestant perspective on the Inquisition, you can go to the following article. It is on the web site of Bart Brewer, who is a former Catholic priest.
https://mtc.org/~bart/inquis.htm
3. Canon 752 in "Code of Canon Law," Latin English edition, New English Translation (Washington, DC: Canon Law Society of America, 1988), page 247.
4. Canons 1311 and 1312 in "Code of Canon Law," page 409.
5. Following is a link to an article on the Vatican's web site. https://www.vatican.va/roman_curia/congregations/cfaith/index.htm [Click on "Profile".]
The Vatican web site is slow and it doesn't always come up. You can also find information about the change of name of the Office of the Inquisition at the following sites:
https://www.geocities.com/iberianinquisition/office.html
https://es.rice.edu/ES/humsoc/Galileo/Student_Work/Trial96/breu/timeline.html
https://news.bbc.co.uk/hi/english/world/europe/newsid_1251000/1251677.stm
6. "Ineffabilis Deus" ("Apostolic Constitution on the Immaculate Conception"). Encyclical of Pope Pius IX issued December 8, 1854. Near the end of this papal bull there is a section entitled "The Definition". The statements that I described are in the last paragraph of that section. This encyclical is available on-line.
https://www.newadvent.org/docs/pi09id.htm
https://www.geocities.com/papalencyclicals/Pius09/p9ineff.htm
https://www.catholic‑forum.com/saints/bvm00013.htm
https://www.geocities.com/papalencyclicals/Pius09/p9ineff.htm
7. Paul Johnson, "A History of Christianity" (New York: Simon & Schuster, a Touchstone Book, 1995), page 308. Paul Johnson is a prominent historian and a Catholic.
8."Munificentissimus Deus" ("Defining the Dogma of the Assumption"), paragraph 47. Encyclical of Pope Pius XII issued November 1, 1950. This papal bull is available on-line.
https://www.geocities.com/papalencyclicals/Pius12/P12MUNIF.HTM
9. Paul Johnson, "A History of Christianity," page 199.
Capítulo 3
O Concílio de Trento
O Concílio de Trento anatematizava qualquer cristão que discordasse de qualquer detalhe da doutrina católica. Esses anátemas jamais foram cancelados. Um anátema significa que o papa tem ritualmente colocado alguém sob uma solene maldição eclesiástica. (Ver isso no capítulo "Anátemas".)
O Concílio de Trento (1545-1564) foi a resposta católica romana à Reforma Protestante. Ele tomou todas as doutrinas em que os protestantes acreditavam, uma por uma, e declarou que qualquer pessoa que cresse em sequer uma delas seria "anátema". (Nota 1 - Os documentos elaborados no Concílio de Trento estão disponíveis num livro, na Internet).
Essas doutrinas incluem a autoridade papal, a prática de indulgências, a veneração a Maria e aos santos, e o uso de imagens. Desse modo, o Concílio de Trento anatematiza todo cristão que não seja católico romano.
A seguir, temos um exemplo dessas declarações: "Se alguém disser que o Cristo recebido na Eucaristia é recebido apenas espiritualmente e não sacramental e realmente, que seja anátema" ("Cânons sobre o Santíssimo Sacramento da Eucaristia" - Cânon 8).
O que realmente significa isso? O Cânon 1 declara que a hóstia católica é real e substancialmente o corpo, sangue, alma e divindade de Jesus Cristo (e quem nisso não acreditar que seja anátema).
Endosso Oficial Moderno do Concílio de Trento
As declarações e anátemas do Concílio de Trento jamais foram revogados. Pelo contrário, eles são ratificados, tanto no Concílio Vaticano II (1962-1965), como no Catecismo da Igreja Católica de 1992.
Os documentos do Vaticano II citam o Concílio de Trento como autoridade para as declarações, tanto no texto como nas anotações. A Constituição Dogmática da Igreja declara que o Vaticano II propõe novamente os decretos dos três concílios anteriores, um dos quais é o de Trento. (Nota 2).
O "Decreto do Treinamento Sacerdotal" diz que o Vaticano II estava continuando a obra iniciada pelo Concílio de Trento (Nota 3).
O Catecismo da Igreja Católica foi escrito com o propósito de resumir os ensinos essenciais e básicos da ICR. Ele foi aprovado pelo papa JP2 e a tradução inglesa foi feita no ano 2000. Tem parágrafos numerados e foi publicado em muitas línguas.
O Concílio de Trento é mencionado em 75 parágrafos do Catecismo Católico. É sempre mencionado de forma positiva e como fonte de autoridade. Alguns parágrafos o mencionam duas ou três vezes. O parágrafo 9 do mesmo diz que o Concílio de Trento deu origem aos catecismos católicos. Os outros 74 parágrafos do Catecismo mencionam ou citam o Concílio de Trento como fonte de autoridade, apoiando suas declarações doutrinárias ou usando frases como "Desse modo, concordamos com o Concílio de Trento em que..." (Nota 4).
Os Anátemas do Concílio de Trento
Não Podem Ser Revogados
Conforme o Catecismo da Igreja Católica a doutrina católica da infalibilidade se aplica não somente aos papas, mas também aos concílios da Igreja, (inclusive ao de Trento) (Nota 5).
Como resultado disso, as declarações oficiais do Concílio de Trento são consideradas infalíveis, não podendo, portanto, ser revogadas.
A ICR deve achar conveniente não chamar a atenção das pessoas para esses anátemas, embora não possa revogá-los.
Conclusão
Não é mais "religiosamente correto" falar sobre anátemas. O vocábulo "anátema" nem sequer aparece no Catecismo Católico, assim como também já não aparece no mesmo o vocábulo "Inquisição".
Contudo, tanto o Vaticano II como o Catecismo Católico confirmam os decretos do Concílio de Trento e esses decretos ratificam os anátemas. Nesse caso, os anátemas ainda fazem parte do pacote doutrinário - mesmo que a Igreja ache melhor não falar sobre os mesmos.
Bibliografia do capítulo 3 - O Concílio de Trento
1. This article from a Baptist web site gives general information about the Council of Trent. It quotes a number of decrees relating to Evangelical doctrines.
https://www.wayoflife.org/fbns/trent.htm
This article is from a Catholic web site which is run by a Catholic priest. It has quotations from the Council of Trent on several subjects, including 11 decrees dealing with communion.
https://www.trosch.org/chu/trent‑1.htm
This link gives the canons of the Council of Trent dealing with communion (the eucharist).
https://codesign.scu.edu/arth12/text_counciloftrent.html
The entire text of the Council of Trent is available on-line.
https://history.hanover.edu/early/trent.htm
https://history.hanover.edu/texts/trent/ctbull.html
https://www.pax‑et‑veritas.org/Councils/trent/trent.htm
2. "Lumen Gentium" ("Dogmatic Constitution on the Church"), paragraph 51. In Austin Flannery (Editor), "Vatican Council II: The Conciliar and Post Conciliar Documents," Volume 1, New Revised Edition, fourth printing (Northport, NY: Costello Publishing Company, 1998), page 412.
3. "Optatum Totius" ("Decree on Priestly Training"), Conclusion. In Austin Flannery (Editor), "Vatican Council II: The Conciliar and Post Conciliar Documents," Volume 1, page 724.
4. You can check this out for yourself. Following are addresses for two web sites which have the "Catechism of the Catholic Church" with a search engine.
https://www.christusrex.org/www2/kerygma/ccc/searchcat.html
https://www.scborromeo.org
5. "The Catechism of the Catholic Church" (Washington, DC: U.S. Catholic Conference, 2000), Paragraph 891. This is available on-line.
https://www.christusrex.org/www2/kerygma/ccc/searchcat.html
https://www.scborromeo.org
Capítulo 4
Ecumenismo
Existe uma agenda secreta por trás do Ecumenismo. Como veremos, os documentos oficiais da Igreja referentes ao Vaticano II mostram que o propósito por trás do Ecumenismo é conduzir os protestantes e ortodoxos para dentro da ICR.
O Vaticano II e o Ecumenismo
O Concílio Vaticano II (1962-1965) elaborou 16 documentos oficiais. Ele também confiou a um grupo de eruditos católicos a tarefa de preparar os detalhes de como aplicar os princípios e diretrizes do Concílio. Esse grupo de homens elaborou os documentos oficiais "pós-conciliares", a fim de mais completamente organizar o que havia sido feito no Concílio. As declarações conciliares e pós-conciliares são publicadas em conjunto, na mesma obra, em dois volumes.
O decreto do Vaticano II sobre o Ecumenismo declara que a atividade ecumênica não pode resultar na mudança de qualquer aspecto da fé católica. (Nota 1 - "Unitatis Reintegratio" - (Decreto do Ecumenismo), parágrafo 24. Austin Flannery, 1998, p. 470).
Por exemplo, o Documento Pós-Conciliar No. 42 afirma que o propósito do Ecumenismo é transformar o pensamento e o comportamento dos não-católicos, de modo que, eventualmente, todos os cristãos sejam reunidos numa única Igreja. Ele declara: "Acreditamos que essa unidade está na Igreja Católica".
(Nota 2 - "Reflexões e Sugestões Referentes ao Diálogo Ecumênico". Documento Pós-Conciliar No. 42, vol. 1, Nova Edição revisada, 4a edição, ps. 540-541, sendo que esta citação está na p.41).
Em outras palavras, a palavra "unidade" significa que todos os cristãos devem tornar-se católicos.
Inconsistência
O Concílio de Trento anatematiza todo cristão que discorda de qualquer doutrina católica. Seus anátemas jamais foram cancelados. Um anátema significa que o papa tem ritualmente colocado alguém sob uma solene maldição eclesiástica. (Ver capítulos anteriores sobre Anátemas e o Concílio de Trento).
A moderna técnica ecumênica de alcançar, de maneira amistosa e respeitosa, os "irmão separados" parece inconsistente com relação aos anátemas do Concílio de Trento.
Em 1302, o papa Bonifácio III declarou: "É absolutamente necessário à salvação que toda criatura humana fique sujeita ao pontífice romano (o papa)." (Nota 3.)
Em 1849 e novamente em 1863, Pio IX declarou que ninguém pode ser salvo fora da Igreja Católica. (Nota 4 - Essas encíclicas se encontram disponíveis no Internet). Conforme a doutrina da infalibilidade, essas declarações são infalíveis. Desse modo, não podem ser revogadas. (Nota 5 - Catecismo da Igreja Católica, já mencionado, # 891). Este livro foi editado em várias línguas.
A liberdade de religião se opõe à Lei Canônica moderna (1988). O Cânon 1366 declara que os pais devem ser punidos com uma "justa penalidade", se permitirem que seus filhos sejam batizados e educados numa religião não católica. A referência ao batismo mostra que isto se refere às religiões cristãs não católicas romanas. (Nota 6 - Ver o Cânon 1366, Código de Lei Canônica, edição Latim-Inglês, nova tradução, Washington DC, Canon Law Society, 1988, p. 427).
Até mesmo a Inquisição e a perseguição aos protestantes se baseiam na Lei Canônica.
Durante a Inquisição, uma "justa penalidade" incluía coisas como ser torturado e queimado na estaca. (Ver o capítulo referente à Caça aos hereges).
O Ecumenismo parece inconsistente com a doutrina de que "fora da Igreja Católica Romana não há salvação". Também parece inconsistente com a Lei Canônica moderna.
Fala o Papa
Em seu discurso de abertura do Concílio Vaticano II, o papa João XXIII disse que a ICR tem se colocado contra os "erros" (desacordo com a doutrina católica). Disse que a Igreja sempre os tem "condenado com grande severidade". Falou que a Igreja, presentemente, está lidando com os "erros", em vez de "condená-los, a fim de demonstrar a validade do Catolicismo." (Nota 7 - Este discurso está disponível na Internet - "The opening Speech of Pope John XXIII, do Concílio Vaticano II.
A preferência atual por uma aproximação maior com as pessoas que discordam da doutrina católica pode explicar a aparente discrepância entre o Concílio de Trento e o Ecumenismo.
A ICR está comprometida no diálogo ecumênico com os protestantes e os ortodoxos, chamando-os de "irmãos separados" e falando como se respeitasse as suas crenças. Contudo, ao mesmo tempo em que o faz, a Igreja, por trás das cenas, continua declarando, oficialmente, que todos eles estão condenados ao inferno por causa de suas crenças [E devem morrer - a Tradutora]
Bibliografia do capítulo 4 - Ecumenismo
1. "Unitatis Redintegratio ("Decree on Ecumenism"), Paragraph 24. In Austin Flannery (Editor), "Vatican Council II: The Conciliar and Post Conciliar Documents," Volume 1, New Revised Edition, fourth printing (Northport, NY: Costello Publishing Company, 1998), page 470.
2. "Reflections and Suggestions Concerning Ecumenical Dialogue" (Post Conciliar Document No. 42). In Austin Flannery (Editor), "Vatican Council II: The Conciliar and Post Conciliar Documents," Volume 1, New Revised Edition, fourth printing, pages 540-541. The quotation is on page 541.
3. Pope Pius IX, "Quanto Conficiamur Moerore" ("On Promotion of False Doctrines"), August 10, 1863, paragraph 8. This encyclical is available on-line.
https://www.geocities.com/papalencyclicals/Pius09/p9quanto.htm
https://www.catholic-forum.com/saints/pope0255d.htm
https://www.ewtn.com/library/ENCYC/P9QUANTO.HTM
Pope Pius IX, "Nostis et Nobiscum" ("On the Church in the Pontifical States"), December 8, 1849, paragraph number 10. This encyclical is available on-line.
https://www.geocities.com/papalencyclicals/Pius09/p9nostis.htm
https://www.catholic-forum.com/saints/pope0255z.htm
https://ewtn.com/library/ENCYC/P9NOSTIS.HTM
4. Pope Boniface VIII, "Unam Sanctam," November 18, 1302. This short encyclical is available on-line. The quotation is at the very end of it.
https://www.geocities.com/papalencyclicals/Bon08/B8unam.htm
https://faculty.juniata.edu/tuten/unam.html
https://www.catholicism.org/pages/unam.htm
https://www.newadvent.org/docs/bo08us.htm
https://www.fordham.edu/halsall/source/b8‑unam.html
5. "Catechism of the Catholic Church" (Washington, DC: U.S. Catholic Conference, 2000), paragraph 891. This book comes in numerous editions and languages. Because it has numbered paragraphs, statements can be accurately located in spite of the variety of editions. The "Catechism" is available on-line with a search engine.
https://www.christusrex.org/www2/kerygma/ccc/searchcat.html
https://www.scborromeo.org
6. Canon 1366, "Code of Canon Law," Latin English edition, New English Translation (Washington, DC: Canon Law Society of America, 1988), page 427. Canon Laws provide the legal basis for everything that the Roman Catholic Church does. Even the Inquisition and the persecution of Protestants were based on Canon Law.
7. The Opening Speech of Pope John XXIII to the Second Vatican Council is available on-line. See the section entitled "How to Repress Errors".
https://www.christusrex.org/www1/CDHN/v2.html
https://www.ourladyswarriors.org/teach/v2open.htm
https://www.saint-mike.org/Library/Papal_Library/JohnXXIII/Opening_Speech_VaticanII.html
https://www.rc.net/rcchurch/vatican2/j23open.txt
Capítulo 5
Intimidação Espiritual
O papa Inocêncio III reinou de 1198 até 1216. Ele excomungou Markward Anweiler. Ao passar a sentença de excomunhão, ele declarou: "Nós o excomungamos, anatemizamos, amaldiçoamos e condenamos". (Nota 1 - Paul Johnson, livro já citado, p.199).
Inocêncio III e outros papas reinavam sobre os reis e governantes seculares, através das "armas espirituais" da excomunhão e do interdito.
Essa armas funcionavam, porque os católicos romanos acreditavam que o papa tinha o poder de privá-los da graça necessária para chegar ao céu. As pessoas excomungadas são cortadas da Igreja Católica, dos serviços eclesiásticos, da sepultura cristã e dos sacramentos (batismo, confirmação, confissão, comunhão, e matrimônio). (Nota 2 - Bruce Shelley, "Church History in Plain Language", 2a. edição atualizada, Nashville, Tennesse, Thomas Nelson Publishers, 1982, 1995, p. 185).
Considerando que os católicos crêem que a Igreja e os sacramentos são indispensáveis à salvação, isso é o mesmo que sentenciá-los ao inferno.
Em 1014, o papa Leão X excomungou a Igreja Ortodoxa. Isso quer dizer que todos os padres, freiras e leigos ortodoxos foram condenados ao inferno, a não ser que se arrependessem e se submetessem a Roma (Nota 3 - (Malachi Martin, "The Decline and Fall of the Roman Catholic Church", NYB, GP Putnam´s Sons, 1981, ps. 133,134). Malachi Martin, falecido recentemente, foi um padre católico que viveu dentro do Vaticano e foi o confessor do papa João XXIII).
Se um papa moderno quiser remover a excomunhão contra os ortodoxos, quem sabe, poderá ajudar os que ainda estão vivos. Mas durante quase mil anos os cristãos ortodoxos viveram e morreram sob essa maldição.
Os "interditos" são algo menos severo do que a excomunhão. Eles são aplicados a um grupo de pessoas ou a uma nação inteira. O Batismo e os "Últimos Ritos" são permitidos, mas todos os demais sacramentos são proibidos. Se o papa entrar em conflito com um governante secular, ele pode colocar os súditos deste em interdito, a fim de pressionar o governante. Isso tem funcionado, pois os súditos desse governante fazem pressão sobre o mesmo, a fim de que ele se submeta ao papa, esperando que o papa levante o interdito. (Nota 4) (Bruce L. Shelley, já citado, p. 185).
Isso funciona, mas a que preço? O que acontecia às pessoas inocentes que nada tinham a ver com o conflito entre o seu governante e o papa? A elas era permitido receber os "Últimos Ritos". Mas isso só funcionava para as pessoas que sabiam estar morrendo. E quanto às pessoas que faleciam repentina e inesperadamente? E por causa do interdito elas não tinha direito de ter um sacerdote absolvendo-as dos seus pecados? Segundo a doutrina católicas elas iam para o inferno. Então, com efeito, o papa deseja enviar as pessoas para o inferno, a fim de conseguir poder político sobre os governantes.
Os interditos foram usados, principalmente, na Idade Média. Mas, como veremos, eles foram usados, também, em 1962. [Na Ilha de Malta].
O papa Inocêncio III (1198-1216) usou os interditos e a ameaça de interdito 85 vezes, a fim de forçar os governantes seculares a se submeterem a ele. Foi tão bem sucedido que os reis declaravam que o papa era o seu senhor feudal. Por exemplo, o Rei João da Inglaterra tornou-se vassalo do papa e lhe pagava um tributo anual. (Nota 5). [Infelizmente, os ingleses se esqueceram disso e agora estão desejando voltar ao redil do papa - a Tradutora]
Inocêncio III usava roupas bordadas a ouro e pedrarias. Ele obrigava os reis e os cardeais a beijar-lhe os pés (Nota 6 - (Clifford Pereira, "Glimpses of Church History, 1200-1300" - Internet.
Na bula papal "Deliberatio", Inocêncio declarou:
"Os reis reinam e os príncipes decretam a justiça através de mim." (Nota 7 - Paul Johnson, já mencionado).
O papa Bonifácio VIII reinou de 1294 a 1303. No dia 18/11/1302, ele emitiu a bula papal "Unam Sanctam", na qual declarava que o papa tem tanto o poder espiritual como o poder temporal. Declarou ainda que "não há salvação fora da submissão ao papa" (Nota 8 - Papa Bonifácio III, Unam Sanctam, 18/11/1302)
Um dos incidentes mais famosos de excomunhão aconteceu quando o papa Gregório VII excomungou Henrique IV, Imperador do Sacro Império Romano. A fim de receber o perdão do papa, e ter sua excomunhão anulada, Henrique IV foi obrigado a passar três dias se arrependendo, em frente ao castelo onde o papa se encontrava. Estava terrivelmente frio (janeiro de 1077). Henrique IV passou a maior parte do tempo ajoelhado no gelo e na neve, chorando e implorando o perdão. Quando, finalmente, foi-lhe permitido entrar no castelo, o papa humilhou-o publicamente (Nota 9 - Malachi Martin, já citado, ps. 137-145).
Gregório VII declarou que o papa tem o direito de depor reis e imperadores, de fazer leis, de exigir que os governantes seculares lhe beijem os pés. Disse ainda que ninguém tem o direito de julgar o papa (Nota 10 - Paul Johnson, já citado, p. 140).
A excomunhão e os interditos são incidentes da história antiga. Contudo, a autoridade e os procedimentos continuam existindo até hoje. O papa atual (JP2) emitiu uma nova edição da Lei Canônica (regulamentação legal da ICR). Os Cânones 1331 e 1332 tratam das punições às pessoas que tiverem sido excomungadas ou colocadas sob interdito. Os Cânones 1364 e 1399 tratam das penalidades e "delitos" (ofensas contra o Cânon). Essas penalidades incluem excomunhão e interdição (Nota 11 - Código de Lei Canônica já mencionado).
Intimidando os eleitores, em 1962
Um exemplo moderno de intimidação espiritual é o das eleições de 1962, em Malta (uma pequena ilha no Mediterrâneo, perto da Sicília).
O Dr. Mark F. Montebello, um padre católico da Ilha de Malta, escreveu uma série de artigos intitulados "Direitos Civis na Era Pós-Colonial em Malta". O terceiro artigo descreve como o arcebispo de Malta exigiu que os padres o ajudassem a evitar que os católicos da ilha votassem em Mintoff (o candidato do Partido Trabalhista), na eleição de 1962, em Malta.
Conforme o Dr. Montebello, o arcebispo instruiu os padres a usar o sacramento da Confissão, a fim de coagir as consciências dos eleitores católicos. Ele ordenou que os padres ameaçassem as pessoas com a condenação eterna. Ele também endossou a literatura que continha "intimidações medievais" (espécie de intimidação espiritual usada na Idade Média). (Nota 12). Este assunto pode ser visto na Internet.
A Igreja Católica declarou oficialmente que era pecado mortal votar em Mintoff. Os padres que se recusaram a colaborar foram silenciados. Alguns deles foram obrigados a sair de Malta e se tornar missionários em países estrangeiros (Nota 13 - E. C. Chembry "A Fabricação de Uma Declaração", artigo sobre Mintoff, o candidato do P.T. nas eleições de Malta)
Os católicos de Malta que votaram em Mintoff foram colocados sob interdito. Era pecado mortal votar em Mintoff e os católicos que nele votaram foram expulsos da vida da Igreja e dos sacramentos. Foi-lhes negado o sepultamento cristão. Em vez disso, foram sepultados numa seção do cemitério chamada "as profundezas vermelhas", dando a entender que alma do defunto fora condenada. Um cidadão de Malta confirma:
"A Igreja Católica usava o púlpito, o confessionário, a mídia e até mesmo os comícios públicos, numa vigorosa campanha. Perguntei a meu pai sobre a sua experiência. Quando ele foi se confessar, o padre indagou-lhe se pretendia votar na eleição geral e recusou-se a dar-lhe absolvição" (Nota 14 - (Joe Mizzi, "Liberdade de Consciência".
A Igreja Católica classifica dois tipos de pecados: pecado mortal, (o tipo mais grave), e pecado venial (o tipo menos grave), (Nota 15) conforme o Catecismo Católico já mencionado.
Segundo a doutrina católica, se alguém morre em pecado mortal vai direto para o inferno. (Nota 16). Para que o pecado mortal seja perdoado, o católico precisar se confessar, a fim de receber a absolvição do padre (Nota 17), conforme os parágrafos 1395, 1424, 1449, 1484 e 1497 do referido Catecismo.
Então o que aconteceu com os católicos de Malta?
1. Segundo a Igreja, eles cometeram pecado mortal.
2. Foram colocados sob interdito, e, portanto não podiam ter o seu pecado mortal perdoado pelo padre.
3. Desse modo, morreram em pecado mortal, o que, segundo a doutrina católica, significa que foram para o inferno.
Não há exceção. A uma pessoa sob interdito é permitido receber os "Últimos Ritos". Contudo isso exige que: Segundo 1. A pessoa esteja à beira da morte e tenha consciência de que está morrendo. 2. Que apesar de estar morrendo, esteja em boa forma mental e física, a ponto de poder olhar para o padre (ou pedir a algum amigo que o faça em seu lugar). 3. Que seja capaz de conseguir um padre que deseje ajudá-la. 4. Que o padre chegue a tempo de ministrar os "Últimos Ritos", antes que a pessoa moribunda faleça, segundo a doutrina católica, pois aí está toda a diferença entre o céu e o inferno [Eu gostaria de perguntar: onde a ICR conseguiu encontrar essas instruções na Bíblia? - a tradutora]
Bibliografia do capítulo 5 - Intimidação Espiritual
1. Paul Johnson, "A History of Christianity" ( New York: Touchstone, Simon & Schuster, 1976, 1995), page 199. Paul Johnson is a prominent historian and a Catholic.
2. Bruce L. Shelley, "Church History in Plain Language," Updated Second Edition (Nashville, Tennessee: Thomas Nelson Publishers, 1982, 1995), page 185.
3. Malachi Martin, "The Decline and Fall of the Roman Church" (New York, G.P. Putnam's Sons, 1981), pages 133-134. Malachi Martin recently died. He was a Catholic priest, a Vatican insider, and the personal confessor of Pope John XXIII.
4. Bruce L. Shelley, "Church History in Plain Language," page 185.
5. Bruce L. Shelley, "Church History in Plain Language," pages 185-186.
6. Clifford Pereira, "Glimpses of Church History, 1200 - 1300". On-line article.
https://www.goa-world.net/overseas-digest/Archives%202/history%208.html
7. Paul Johnson, "A History of Christianity," page 199.
8. Pope Boniface VIII, "Unam Sanctam," November 18, 1302. This is a short encyclical. The quotation is at the very end of it. This papal bull available on-line.
https://www.geocities.com/papalencyclicals/Bon08/B8unam.htm
https://faculty.juniata.edu/tuten/unam.html
https://www.catholicism.org/pages/unam.htm
https://www.newadvent.org/docs/bo08us.htm
https://www.fordham.edu/halsall/source/b8‑unam.html
9. Malachi Martin, "The Decline and Fall of the Roman Church," pages 137-145.
10. Paul Johnson, "A History of Christianity," pages 196-197. Malachi Martin, "The Decline and Fall of the Roman Church," page 140.
11. "Code of Canon Law," Latin-English Edition, New English Translation, pages 416, 427-435. Washington, DC: Canon Law Society of America, 1998.
12. Dr. Mark F. Montebello, "Civil Rights in Malta's Post-Colonial Age," Part III, "Independence According to the British," first subheading, "The Most Shameful Episode". This article is available on-line. The information is on page 1 of my print-out. https://www.maltamag.com/features/civil_rights3.html
13. E.C. Schembri, "The Making of a Statesman". This is an article about Mintoff, the Labor Party candidate in Malta's 1962 election. The information is on page 2 of my print-out. https://members.tripod.com/~bezzul/mintoff2.html
14. Joe Mizzi, "Liberty of Conscience". On-line article by a citizen of Malta.
https://www.justforcatholics.org/a76.htm
15. "The Catechism of the Catholic Church" (Washington, DC: U.S. Catholic Conference, 2000), Paragraphs 1854-1856, 1863. The "Catechism" summarizes the essential and basic teachings of the Roman Catholic Church. It was approved by Pope John Paul II in 1992 and the English translation was released in 1994. The latest English edition was printed in 2000. It is available on-line, with a search engine.
https://www.christusrex.org/www2/kerygma/ccc/searchcat.html
https://www.scborromeo.org
16. "The Catechism of the Catholic Church," Paragraphs 1033, 1874.
17. "The Catechism of the Catholic Church," Paragraphs 1395, 1424, 1449, 1484, 1497.
Capítulo 6
Caçando os Hereges
 

 Agostinho viveu de 354 d.C. até 430 d.C. Ele visualizava uma sociedade ideal, tendo a ICR como centro, governando todos os aspectos da vida humana. Sua sociedade ideal exigia conformidade entre a crença e a prática. Agostinho ensinou que era lícito e necessário que a ICR fizesse isso acontecer, mesmo que significasse obrigar as pessoas a concordar. Isso deu à ICR o fundamento teológico para perseguir os hereges e, portanto, à Inquisição.
Durante mais de mil anos, a ICR caçou os hereges e os liquidou. Alguns desses "hereges" eram pessoas de crenças estranhas. Mas, como iremos ver em seguida, muitas delas eram cristãos bíblicos.
Jesus predisse que os verdadeiros cristãos seriam perseguidos e mortos, conforme João 16:2: "Expulsar-vos-ão das sinagogas; vem mesmo a hora em que qualquer que vos matar cuidará fazer um serviço a Deus".
Por "heresia" a Igreja entende qualquer "obstinação, dúvida ou negação" de sua doutrina oficial. (Nota 2 - Cânon 751, do Código de Lei Canônica, já mencionado).
Conforme este Cânon, a heresia diz respeito às pessoas que tenham sido batizadas. Contudo, muitos católicos foram batizados na infância, quando ainda não podiam optar sobre o assunto. A Lei também não esclarece se isto se aplica somente aos católicos batizados, de modo que pode ser interpretada como aplicável também às pessoas batizadas no Protestantismo. Durante a Reforma Protestante, as pessoas nascidas e criadas no Protestantismo eram mortas como "hereges".
Tendo começado em cerca de 1080, houve muitos casos em que eruditos quiseram traduzir a Bíblia na lingua do povo comum, contudo isso foi proibido pelos papas, pelos concílios da Igreja e pelos bispos individuais (Nota 3 - Paul Johnson, obra já mencionada, p. 273).
William Tyndale foi queimado como herege por ter traduzido a Bíblia para o Inglês. (Nota 4 - Tyndale, William, na "World Book Encyclopedia 2000, em CD-Rom).
As pessoas " hereges" eram queimadas na estaca por possuírem e lerem a sua tradução (Nota 5).
Durante séculos, os valdenses e outros cristãos bíblicos (que jamais haviam sido batizados no Catolicismo) foram perseguidos como "herege". As doutrinas que têm sido sempre desafiadas incluem a autoridade papal, o purgatório, as indulgência, a veneração a Maria e aos santos e a transubstanciação (doutrina que trata da presença de Jesus Cristo em corpo, sangue, alma e divindade, em cada fragmento da hóstia consagrada).
Algumas doutrinas católicas entram em conflito com a clara significação da Escritura. Com resultado, as pessoas que lêem a Bíblia sozinhas, logo duvidam e começam a questionar essas doutrinas. [Foi esse o caso da autora do livro e da tradutora, que foram católicas durante quase uma vida inteira, até que começaram a ler e pesquisar a Bíblia - a Tradutora].
A maneira de evitar esse problema foi proibir que o leigo lesse a Bíblia, expediente usado pela Igreja durante centenas de anos.
As pessoas eram queimadas como "hereges" caso possuíssem ou lessem a tradução de Tyndale. (Nota 5 - Quem quiser sentir melhor essa época, leia o livro "God´s Outlaw" , de Brian H. Edwards, da Inglaterra, Evangelical Press, 1976, o qual pode ser conseguido nas livrarias regulares).
Durante séculos os cristãos foram proibidos de possuir as Escrituras em qualquer idioma, inclusive no Latim. (Nota 6 - Paul Johnson, obra já citada, ps. 254, 255 e 273).
Com a Reforma Protestante, a Bíblia foi traduzida para o Inglês, o Alemão e outros idiomas. Com a invenção da imprensa, as cópias da Bíblia se tornaram tão numerosas que já não mais puderam ser suprimidas.
Exatamente por isso é que pessoas (abençoadas) como nós, que não somos eruditos em Latim, podemos ler a Bíblia nos dias de hoje.
Hereges Cristãos
Quem eram alguns dos "hereges" cristãos perseguidos pela Igreja de Roma?
Gostaria de apresentar-lhes os valdenses, também chamados "Vaudois". Quando os "hereges" eram caçados, seus escritos eram confiscados e queimados, de modo que é sempre difícil saber o que eles realmente ensinavam. (Nota 7 - Paul Johnson, obra já citada, ps. 119-120). Contudo, sabemos o que os valdenses ensinavam, porque os seus escritos sobreviveram.
Em alguns casos os valdenses eram parecidos com os franciscanos. Ambos os grupos ensinavam o mérito da pobreza e da simplicidade. Tinham ambos pregadores pobres, humildes e itinerantes, que andavam descalços e se vestiam como camponeses pobres. (Nota 8 - Gabriel Audisio, traduzido por Claire Davidson - "The Waldensians Dissents: Persecution and Survival", Inglaterra, Cambridge University Press, 199, ps. 11-12. Também na obra " Saint Francis Conversion", na Internet, no "Encyclopedia.com".)
Como veremos, o papa examinou os valdenses e neles não encontrou heresia alguma. Contudo, veio mais tarde outro papa, o qual reverteu essa decisão [É o caso de indagar: qual dos dois papas era infalível, se todos se consideram infalíveis? - a Tradutora]
Quem eram esses homens e mulheres que suportaram séculos de perseguição por causa de sua fé?
Os valdenses.
Um dos valdenses mais famosos foi Pedro Waldo (1140-1218), um rico mercador de Lyon, França.
Ele indagou a um padre como poderia viver segundo Jesus Cristo. O padre citou as palavras de Jesus em Mateus 19:21: "Se queres ser perfeito, vai, vende tudo o que tens e dá-o aos pobres, e terás um tesouro no céu; e vem, e segue-me".
Waldo fez provisão financeira, a fim de amparar a família, distribuiu o restante de sua fortuna com os pobres, memorizou as Escrituras e começou a pregar.
Alguns eruditos acreditavam que Pedro Waldo fosse o fundador dos valdenses. Contudo, existe forte evidência de que ele tenha adotado o sobrenome "Waldo" por causa de sua associação com os valdenses. (Nota 9 - Bruce Lee Shelley, já mencionado, ps. 207-208, e Bill Jackson, "Waldenses", obras que os encorajo a ler, na Internet. O Dr. Jackson combina uma excelente erudição com coloridas pinceladas sobre esse povo heróico.)
" https://www.angelfire_com/ky/dodone/NA5.html ".)
Os valdenses viajavam em pares, pregando o evangelho. Como já foi dito, eram pessoas humildes, que acreditavam na "pobreza apostólica". Andavam descalços, desprovidos de bens materiais, e compartilhavam tudo que possuíam. Seu ensino era ortodoxo. Contudo, eram considerados uma ameaça aos membros do clero romano, por terem estabelecido padrões morais que o colocavam em desvantagem. (Nota 10 - Paul Johnson, obra já citada, p. 201).
A humildade e pobreza voluntária dos valdenses faziam um chocante constraste com o orgulho e o luxo da hierarquia romana. Um exemplo principal era o papa Inocêncio III, que viveu entre 1198 e 1216, época dos valdenses. Inocêncio usava roupas bordadas a ouro e pedras preciosas. Ele também obrigava os reis e cardeais a lhe beijarem os pés. (Nota 11 - Clifford Pereira, já citado).
Inocêncio afirmava que "o papa é menos do que Deus e mais do que homem" (Nota 12 - Bruce Shelley, já citado, p. 185)
Outro exemplo é o do papa Bonifácio VIII, que reinou de 1294 a 1303. Ele dizia: "Sou César. Sou o Imperador". Usava uma coroa cravejada de pedras preciosas, incluindo: 48 rubis, 45 esmeraldas, 72 safiras e 66 grandes pérolas. (Nota 13 - Bruce Shelley, obra já citada, p. 215). Ele declarou:
"Para obter a salvação é necessário que a criatura humana fique sujeita ao pontífice romano" (Nota 14). Sua encíclica está disponível na Internet.
As crenças dos valdenses eram embasadas na Bíblia, especialmente nos Evangelhos. Eles achavam que não havia necessidade alguma de quem interpretasse a Bíblia, visto como esta fala por si mesma. Seria necessário apenas que se colocasse a Bíblia nas mãos do povo. Waldo era francês e encarregou dois padres de traduzir a Bíblia para esta língua, a começar dos Evangelhos. Logo que o primeiro Evangelho ficou pronto, Waldo o aplicou, literalmente, à sua vida e começou a pregar às pessoas (Nota 15 - Gabriel Audisio, obra já citada, p.11).
Em 1179, o papa Alexandre III não conseguiu encontrar qualquer heresia entre os valdenses. Contudo, pelo fato de serem leigos, eles os probiu de pregar, a não ser que para isso fossem requisitados por um bispo. O Arcebispo de Lyon ordenou que Waldo deixasse de pregar. Waldo logo citou Atos 5:29: "Mais importa obedecer a Deus do que aos homens". E então o Arcebispo o excomungou.
Em 1184, o papa Lúcio III excomungou Waldo e seus seguidores (Nota 16 - Bruce L. Shelley, já citado, ps. 206-209).
Em 1211, mais de oitenta valdenses foram queimados na estaca, sob acusação de "heresia". A essa perseguição seguiram-se séculos de perseguição, (Nota 17).
Por causa da perseguição, os valdenses se esconderam e foram se espalhando por outros países, especialmente pela Itália, Suíça e Áustria. O furor da perseguição contra eles ficou demonstrado no fato de que, em apenas um ano, 900 valdenses foram mortos na Itália, e outros doze mil foram postos na prisão, onde a maioria pereceu. Mesmo assim, de algum modo, os pregadores itinerantes continuaram mantendo laços através de toda a Europa. (Nota 18 - Gabriel Audisio, obra já citada. Também, J. McCabe, em "Waldensians", na Internet.
Os valdenses sobreviveram até o Século XVI, quando, então, se juntaram à Reforma Protestante. Em 1848, o governo italiano concedeu-lhes emancipação, quando, finalmente, ficaram livres da perseguição. (Exceto na época de Mussolini, que os perseguiu durante a II Guerra Mundial).
Ainda hoje existem Igrejas valdenses. (Nota 19 - Gabriel Audísio, já citado, ps. 189-190).
A Inquisição
Um dos métodos usados para suprimir os valdenses e outros "hereges" foi a Inquisição. Ela começou em 1180, quatro anos antes de Waldo ter sido excomungado pelo papa.
De 1180 até 1230, a ICR preparou a legislação canônica (Lei Canônica) contra a heresia. Criou um tribunal permanente, a cargo dos frades dominicanos, o qual ficou sendo conhecido como "Inquisição".
A Inquisição usava métodos condenados nas cortes seculares normais. Usava informantes anônimos. Às pessoas acusadas não era permitido saber quem as havia acusado e não tinham o direito de conseguir quem as defendesse. Às pessoas era permitido acusar os seus inimigos. Aos inquisidores era permitido usar a tortura, para conseguir que o acusado "confessasse". Uma vez que a pessoa fosse acusada, algum tipo de punição lhe era infligido. Se os oficiais seculares se recusassem a punir as vítimas, eles mesmos poderiam se transformar em vitimas. (Nota 20 - Paul Johnson, já citado, ps. 253-255, e Bruce Shelley, ps. 211-212).
Se uma quantidade suficiente de testemunhas confirmasse que o acusado era realmente culpado, ele seria condenado. E teria de escolher entre confessar e renunciar aos seus "erros", ou então se calar e ser queimado. Se confessasse, ficaria na prisão pelo resto da vida, mas seria poupado da estaca. (Nota 21 - Bruce Shelley, já citado, p. 231).
Quando os governos seculares tentavam resistir aos métodos da Inquisição, os papas os pressionavam com a excomunhão e colocavam os seus súditos em interditos. Já explicamos, anteriormente, em que consistiam esses interditos, no capítulo "Intimidação Espiritual". Por exemplo, o Rei Eduardo VII protestou contra a tortura, dizendo que esta era contra a lei inglesa. O papa Clemente V lhe disse que a lei da ICR era maior do que a lei da Inglaterra. O papa assim falou: "Fomos informados de que vós proibistes a tortura como sendo contrária às leis de vossa terra. Ordeno-vos, imediatamente, que vos submetais aos homens da tortura". (Nota 22 - Dave Hunt, "A Mulher Montada na Besta", Editora Actual, Porto Alegre, RS, 2001, traduzido pela mesma tradutora deste livro).
O papa dava ordens ao rei da Inglaterra e este obedecia. A nação inglesa deu um gigantesco passo para trás e começou a torturar os seus cidadãos.
A Inquisição era financiada pelo confisco das propriedades das pessoas condenadas, assim conseguindo verba para as suas operações. Esse era um dos motivos mais fortes para obrigar a vítima a "confessar". [Esse horror poderá repetir-se, quando a ICR estiver, novamente, dando as cartas - a Tradutora].
Na Espanha, os inquisidores costumavam ficar com todo o dinheiro. Noutros países, o dinheiro era dividido entre os inquisidores e o Vaticano. (Nota 23 - Paul Johnson, já citado, p. 308).
Nem mesmo o túmulo servia de proteção para o confisco de propriedades. Cadáveres de homens e mulheres eram acusados de heresia e isso permitia que os inquisidores os exumassem, julgassem e se apossassem das propriedades dos seus herdeiros (Nota 24 - Dave Hunt, obra já citada, p.257.)
Algumas pessoas eram acusadas de heresia por motivos absurdos. Certo homem deixou de tirar o chapéu, quando passava uma procissão pela rua. Estava chovendo e ele teve de pagar um alto preço por ter resolvido permanecer enxuto. Foi acusado de "blasfêmia ordinária e extraordinária". Teve as mãos amputadas, a língua arrancada com uma pinça e, em seguida, foi queimado vivo (Nota 25 - Paul Johnson, já citado, p. 308) [Já pensaram na ICR novamente governando todos nós, através de um ditador mundial? - a Tradutora]
Em 1545, a Inquisição publicou o "Index Librorum Prohibitorum". Os católicos eram ameaçados de condenação se lessem os livros ali contidos. O Index continha todos os livros dos autores protestantes, bem como as suas Bíblias.
Na Espanha, possuir um desses livros era motivo de condenação. O Index continuou vigorando, até que o papa Paulo VI o aboliu, em 1959 (Nota 26 - Bruce Shelley, já citado, p 274) [Isso foi feito tendo em vista o lançamento do próximo Concílio Vaticano II, e do Ecumenismo que nele seria lançado oficialmente - a Tradutora].
No século XVIII, a Inquisição ficou sem verba e se tornou inativa. Sua última execução foi no início do Século XIX (1826). Um mestre escola espanhol foi executado por ter substituído nas preces escolares a frase "Ave Maria" por "Louvado seja Deus" (Nota 27 - Paul Johnson, obra citada, p. 308)
O Santo Ofício da Inquisição ainda existe, no Vaticano. Em 1965 (final do Concílio Vaticano II), o seu nome foi trocado para "Congregação para a Doutrina da Fé", sob a liderança do Cardeal Joseph Ratzinger. (Nota 28).
Conclusão
Houve uma grande variedade de cristãos "hereges". De um lado, estavam os valdenses, que eram simples e humildes, tentando viver conforme os preceitos da Bílbia. Quando ordenados a deixar de pregar, continuaram pregando.
Do outro lado, havia pessoas como Wycliffe, que gritava coisas inflamadas. Ele começou como um reformador católico e, eventualmente, tornou-se protestante. Ensinava que o governo inglês deveria remover os corruptos clérigos romanos e lhes confiscar as propriedades. Afirmava que o papa era o próprio Anticristo, "o homem do pecado, o filho da perdição, o qual se opõe, e se levanta contra tudo o que se chama Deus..." (2 Tessalonicenses 2:3-4). Eram palavras de um lutador e o papa ficou furioso. Wycliffe morreu de morte natural. Seus seguidores (os Lolardos) foram severamente punidos. (Nota 29 - Bruce Shelley, ps. 225-231). Também ver "Lolardry", na Internet:
Será que Jesus e os discípulos matavam as pessoas que falavam coisas ofensivas contra eles? Elias invocou fogo sobre os sacerdotes de Baal. E Jesus?
"E os seus discípulos, Tiago e João, vendo isto, disseram: Senhor, queres que digamos que desça fogo do céu e os consuma, como Elias também fez? Voltando-se, porém, repreendeu-os, e disse: Vós não sabeis de que espírito sois". (Lucas 9:54,55).
Existe uma história antiga sobre um homem que perguntou a uma mulher: "Você dormiria comigo por um milhão de dólares?" Ao que ela respondeu: "Por um milhão de dólares, bem, poderia ser..." Ao que ele continuou: "você poderia dormir comigo por cinco dólares?". Ela respondeu: "Que tipo de mulher você acha que eu sou?" O homem completou: "O assunto já estava decidido, apenas eu quis regatear o preço...".
Como vemos, um milhão de dólares é um argumento forte. Acusar publicamente o papa de ser o Anticristo também é uma provocação forte...
Matar hereges por causa de suas convicções religiosas jamais poderia ser justificável. É como disse um certo homem: "Ou a vítima resiste e eles matam o seu corpo, ou então ela se rende, negando a própria consciência e, então, lhe matam a alma". (Nota 30)
Bibliografia do capítulo 6 - Caçando os "Hereges"
1. Paul Johnson, "A History of Christianity" (New York: Touchstone, Simon & Schuster, 1995), pages 112-119. Paul Johnson is a Catholic and a prominent historian. Bruce L. Shelley, "Church History in Plain Language," Updated 2nd Edition (Nashville, Tennessee: Thomas Nelson Publishers, 1995), page 128.
2. Canon 751, "Code of Canon Law," Latin-English Edition, New English Translation (Washington, DC: Canon Law Society of America, 1989), page 247. According to Canon 751, "heresy" applies to people who have been baptized. However, most Catholics are baptized as infants, when they have no say in the matter. Also, the law does not say that it only applies to baptized Catholics, so it could be interpreted to apply to people who have been baptized as Protestants. During the Protestant Reformation, people who had been born and raised Protestant were killed as "heretics". For centuries, the Waldensians and other Bible-believing Christians (who were never baptized as Catholics) were persecuted as "heretics". In Spain, Jews and Muslims (unbaptized people) were persecuted as "heretics".
3. Paul Johnson, "A History of Christianity," page 273.
4. "Tyndale, William" in the "World Book Encyclopedia 2000" (on CD-Rom). Information about William Tyndale is available on-line.
https://www.hertford.ox.ac.uk/alumni/tyndale.htm
https://www.loc.gov/loc/lcib/9707/web/tyndale.html
https://www.cantonbaptist.org/halloffame/tyndale.htm
https://www.williamtyndale.com/0welcomewilliamtyndale.htm
https://www.llano.net/baptist/tyndale.htm
5. If you want to get a feel for the times, then read the book "God's Outlaw" by Brian H. Edwards (English: Evangelical Press, 1976, 1999). This book is available at regular book stores.
6. Paul Johnson, "A History of Christianity," pages 254-255; 273.
7. Paul Johnson, "A History of Christianity," pages 119-120.
8. Gabriel Audisio (translated by Claire Davison), "The Waldensian Dissent: Persecution and Survival" (Cambridge, English: Cambridge University Press, 1999), pages 11-12. "Francis, Saint" and "Francis, Saint, Conversion" in Encyclopedia.com (an on-line encyclopedia published by Columbia University; it has a search engine).
https://www.encyclopedia.com/articles/04681.html
https://www.encyclopedia.com/articles/04681Conversion.html
9. Bruce L. Shelley, "Church History in Plain Language," pages 207-208. Dr. Bill Jackson, "Waldenses". This article is on-line. I encourage you to read it. Dr. Jackson combines excellent scholarship with touching portraits of heroic people.
https://www.angelfire.com/ky/dodone/NA5.html
10. Paul Johnson, "A History of Christianity," page 251.
11. Clifford Pereira, "Glimpses of Church History, 1200 - 1300". On-line article.
https://www.goa-world.net/overseas-digest/Archives%202/history%208.html
12. Bruce L. Shelley, "Church History in Plain Language," page 185.
13. Bruce L. Shelley, "Church History in Plain Language," page 215.
14. Pope Boniface VIII, "Unam Sanctam," November 18, 1302. This short encyclical is available on-line. The quotation is at the very end of it.
https://www.geocities.com/papalencyclicals/Bon08/B8unam.htm
https://faculty.juniata.edu/tuten/unam.html
https://www.catholicism.org/pages/unam.htm
https://www.newadvent.org/docs/bo08us.htm
https://www.fordham.edu/halsall/source/b8‑unam.html
15. Gabriel Audisio, "The Waldensian Dissent: Persecution and Survival," page 11.
16. Bruce L. Shelley, "Church History in Plain Language," pages 206-209.
17. "Waldenses" in Encyclopedia.com.
https://www.encyclopedia.com/articles/13592.html
18. Gabriel Audisio, "The Waldensian Dissent: Persecution and Survival" (Cambridge, English: Cambridge University Press, 1999), summary from the back cover of the book. J. McCabe, "The Waldensians". This article is on-line.
https://orthodox.truepath.com/articles/catholicism/oppression/Waldensians.htm
19. Gabriel Audisio, "The Waldensian Dissent: Persecution and Survival," pages 189-190. "Waldenses" in Encyclopedia.com.
https://www.encyclopedia.com/articles/13592.html
J. McCabe, "The Waldensians". This article is on-line.
https://orthodox.truepath.com/articles/catholicism/oppression/Waldensians.htm
Dr. Bill Jackson, "Waldenses". This article is on-line.
https://www.angelfire.com/ky/dodone/NA5.html
20. Paul Johnson, "A History of Christianity," pages 253-255. Bruce L. Shelley, "Church History in Plain Language," pages 211-212.
21. "Bruce L. Shelley, "Church History in Plain Language," page 231.
22. Dave Hunt, "A Woman Rides the Beast" (Eugene, Oregon: Harvest House Publishers, 1994), page 246.
23. Paul Johnson, "A History of Christianity," page 308.
24. Dave Hunt, "A Woman Rides the Beast," page 253.
25. Paul Johnson, "A History of Christianity," page 353.
26. Bruce L. Shelley, "Church History in Plain Language," page 274.
27. Paul Johnson, "A History of Christianity," page 308.
28. Following is a link to an article on the Vatican's web site. https://www.vatican.va/roman_curia/congregations/cfaith/index.htm [Click on "Profile".]
The Vatican web site is slow and it doesn't always come up. You can also find information about the change of name of the Office of the Inquisition at the following sites:
https://www.geocities.com/iberianinquisition/office.html
https://es.rice.edu/ES/humsoc/Galileo/Student_Work/Trial96/breu/timeline.html
https://news.bbc.co.uk/hi/english/world/europe/newsid_1251000/1251677.stm
29. Bruce L. Shelley, "Church History in Plain Language," pages 225-231. "Lolladry" in Encyclopedia.com.
https://www.encyclopedia.com/articles/07588.html
30. Quoted in Paul Johnson, "A History of Christianity," page 318.
Capítulo 7
Credenciais
A ICR afirma que os primeiros cristãos eram católicos romanos e que (sem consuderar a Igreja Ortodoxa), todos os cristãos eram católicos romanos, até chegar a Reforma Protestante. Ela afirma também que o Apóstolo Pedro foi o seu primeiro papa, tendo governado a partir de Roma.
Mas será que essas afirmações conseguem passar no teste da história, ou são apenas falsas credenciais?
Constantino
Em 28/10/0312, o imperador romano Constantino encontrou-se com o Bispo Milcíades (Mais tarde os católicos romanos iriam referir-se ao mesmo como o papa Milcíades, de Roma). Milcíades era asssistido por Silvestre, um romano que falava o Latim clássico e servia de intérprete. No dia anterior, Constantino tinha visto um sinal nos céus. Uma cruz em frente do sol. Ele então ouviu uma voz que lhe dizia: "Com este sinal, vencerás". Mandou que se pintassem cruzes nos escudos dos seus soldados. Constantino ganhou uma batalha importante e ficou convencido de que fora por causa do poder daquele sinal que havia visto no céu. Pediu dois dos cravos usados na crucicificação de Jesus. Um dos cravos ele mandou colocar nas rédeas do seu cavalo e o outro foi usado para fazer parte de sua coroa, significando que iria governar o Império Romano em nome de Cristo. (Nota 1 - Malachi Martin, já citado, ps. 32-33).
 

 O fato de Constantino ter visto a cruz e o sol em conjunto pode ser explicado pelo fato de que ele adorava o deus sol, conquanto, ao mesmo tempo, professasse ser cristão. Depois de sua "conversão", ele construiu um Arco do Triunfo, representando o deus sol (o invicto sol). Suas moedas apresentavam a efígie do sol. Ele mandou fazer, para a sua nova cidade, Constantinopla, uma estátua do deus sol, tendo nela mandado esculpir o seu próprio rosto. Escolheu o domingo, dia do deus sol, para ser o dia do descanso, durante o qual ficou proibido trabalhar (Nota 2 - Paul Johnson, ps. 67-68).

Constantino declarou que um medalhão do deus sol (cavalgando numa carruagem) representava Jesus Cristo. Durante o seu reinado, muitos cristãos aderiram à adoração ao deus sol e à religião de Constantino. Eles oravam de joelhos na direção do Oriente (ao nascer do sol). Diziam que Jesus Cristo conduzia sua carruagem através do firmamento (como o rei sol). Faziam o seu culto religioso no domingo, honrando o deus sol. Por isso "sun = sol, deu Sunday = Dia do Sol". Os dias da semana eram nomeados conforme os nomes das divindades pagãs do Império Romano, daí que "Saturday = Sábado, é o dia de Saturno". Celebravam o dia do nascimento de Jesus em 25 de dezembro, quando os adoradores do deus sol celebravam o nascimento do sol, no solistício do inverno (Nota 3 - Malachi Martin, p.23. Paulo Johnson, p. 67).

Os historiadores discordam quanto ao fato de Constantino ter-se tornado cristão. O seu caráter certamente não refletia os ensinos de Cristo. Ele era venal, violento e supersticioso. Seu procedimento "ecumênico" de adorar, ao mesmo tempo, o Deus dos cristãos e o deus sol deve ter sido uma tentativa de jogar em dois times (um espírito que pode ser visto em alguns americanos ricos, que financiam dois candidatos opostos, ao mesmo tempo. Não lhes importa quem saia vencedor nas eleições. O que lhes interessa é ganhar o favor do candidato vencedor).

Constantino tinha pouco respeito pela vida humana. Era conhecido pelos assassinatos em massa que fazia em suas campanhas militares. Obrigava os prisioneiros de guerra a lutar com as feras, em troca de suas próprias vidas. Fez com que vários membros de sua família (inclusive a segunda esposa) fossem executados por motivos duvidosos. Esperou até o momento em que estava morrendo para receber o batismo (Nota 4 - Paul Johnson, já citado, ps. 68-69).

Constantino queria uma Igreja estatal, com os hierarcas cristãos agindo como seus servidores civis. Ele se auto-intitulava bispo, dizendo ser o intérprete da Palavra de Deus, a voz que declara o que é verdadeiro e sagrado.

Como diz o historiador católico, Paul Johnson, já citado, Constantino se considerava um importante agente de salvação, ao mesmo nível dos apóstolos.

O Bispo Eusébio, encomiasta de Constantino, relata que ele mandou construir a Igreja dos apóstolos com a intenção de que o seu corpo fosse ali guardado, junto aos corpos dos apóstolos. Seu esquife deveria ficar no centro (o lugar de honra), com seis apóstolos de cada lado.

Ele esperava que as devoções e honrarias aos apóstolos fossem realizadas na Igreja e que ele pudesse compartilhar do título e das honrarias aos mesmos. (Nota 5 - Paul Johnson, já mencionado, p. 69).

Constantino disse ao Bispo Milcíades que desejava construir duas basílicas, uma dedicada ao Apóstolo Pedro e outra ao Apóstolo Paulo. Ofereceu um grande e magnifico palácio a Milcíades e seus sucessores, porém este recusou a oferta. Milcíades não tolerava a idéia de ver o Cristianismo promovido pelo Império Romano. (Nota 6 - Malachi Martin, já citado, ps. 33-34).

Constantino foi para a guerra e quando regressou, em 314 d.C., Milcíades havia falecido. O Bispo Silvestre foi o sucessor e Milcíades. Silvestre estava ansioso para ver a Igreja se espalhar, usando as estradas romanas, a riqueza romana, o poder romano e a força militar de Roma. Constantino aprovou que Silvestre sucedesse Milcíades. Em seguida, providenciou a cerimônia da coroação do novo bispo, coroando-o como um príncipe terreno. Nenhum bispo havia sido coroado antes (Nota 7 - Malachi Martin, ps. 34-35). As ações de Constantino dão a impressão de que ele acreditava ter autoridade sobre a Igreja.

Antes da "conversão", de Constantino, os cristãos eram perseguidos. Agora, em vez de sofrer perseguição, o Bispo Silvestre passou a viver no maior luxo.

Ele possuía um belo palácio com móveis requintados e objetos de arte. Vestia roupas de seda e brocado. Tinha criados para servi-lo. Junto ao palácio ficava a basílica que servia de catedral. Este luxuoso edifício possuía sete altares de ouro, uma cobertura de prata maciça sobre o altar principal e 50 candelabros. O sistema postal e o de transporte do império foram colocados à sua disposição. Agora seria possível convocar concílios eclesiásticos no mundo inteiro. Nota 8 - James G. McCarthy, ex-católico. "The Gospel According Rome", Eugene, Oregon, Harvest House Publishers, 1995, ps. 231-232).

Leiam o Livro de Atos e as Epístolas e comparem a Igreja ali apresentada com a Igreja do Bispo Silvestre. Aqui temos o Apóstolo Paulo descrevendo os tipos de obstáculos que foi obrigado a enfrentar, conforme a 2 Coríntios 11:24-27:

"Recebi dos judeus cinco quarentenas de açoites menos um. Três vezes fui açoitado com varas, uma vez fui apedrejado, três vezes sofri naufrágio, uma noite e um dia passei no abismo; em viagens muitas vezes, em perigos de rios, em perigos de salteadores, em perigos dos da minha nação, em perigos dos gentios, em perigos na cidade, em perigos no deserto, em perigos no mar, em perigos entre os falsos irmãos; em trabalhos e fadiga, em vigílias muitas vezes, em fome e sede, em jejum muitas vezes, em frio e nudez".

Após a conversão de Constantino a Igreja foi radicalmente transformada. De repente tornar-se cristão resultava em poder, prestígio e promoção enquanto antes resultava em perseguição [o mesmo tem aconteecido ultimamente em muitas igrejas protestantes, com a chamada Teologia da Prosperidade - a Tradutora]. De repente, por decreto do Imperador, o Cristianismo tornou-se "politicamente correto" . Desse modo, as pessoas ambiciosas se amembravam à Igreja por razões mundanas. O Bispo de Roma era sustentado pela força política, pelo poder militar e pela riqueza do imperador romano. Concílios mundiais eram convocados.

Foi este o nascimento da Igreja Católica (ICR). Ela nasceu no Ano 314 d.C., com o Imperador Constantino e o Bispo Silvestre.

A História de Dois Bispos

O grau de mudanças que Constantino realizou na Igreja pode ser ilustrado quando examinamos as vidas de dois bispos de Roma. Voltemos 100 anos no tempo, em relação à fundação da ICR, antes do Cristianismo ter-se tornado "politicamente correto", para ver a vida do Bispo Porciano. Em seguida, vamos comparar a vida do Bispo Porciano com a do Bispo Silvestre, o qual viveu no tempo do Imperador Constantino. As informações sobre Porciano estão nas páginas 19-38 do livro de Malachi Martin (ex-padre católico romano e erudito do Vaticano), "The Decline and Fall of the Roman Church", já mencionado várias vezes neste trabalho.

Porciano tornou-se Bispo de Roma no Ano 230 d.C. Foi feito bispo, repentina e inesperadamente, logo depois da prisão e assassinato do seu antecessor pelas autoridades romanas.

Em 27/09/0235, o Imperador Maximiniano decretou que todos os líderes cristãos fossem aprisionados.

Os edifícios cristãos foram incendiados, os cemitérios cristãos foram fechados e os bens materiais dos cristãos foram confiscados. O Bispo Porciano foi preso, no mesmo dia. Foi enviado para a prisão Mamertina, onde foi torturado por dez dias e em seguida enviado para as minas de chumbo da Sardenha.

Quando os prisioneiros chegaram à Sardenha, seu olho esquerdo foi vazado e um número de identificação foi colocado na testa de cada um. Correntes de ferro foram soldadas em seus tornozelos, ligadas a correntes de seis polegadas, as quais os impediam de andar direito. Havia mais uma corrente de segurança ao redor dos pulsos, ligada à cintura, de tal modo que eram forçados a ficar encurvados.

Os prisioneiros trabalhavam durante 20 horas diárias, com quatro intervalos de uma hora cada, quando lhes era permitido dormir. Como refeição diária recebiam apenas pão e água. Muitos deles faleciam dentro de seis a quatorze meses, de exaustão, subnutrição, doenças, pancadas, infeção e violência. Alguns enlouqueciam e cometiam suicídio.

Porciano durou apenas 4 meses. Em janeiro do ano 236 d.C. ele foi morto e o seu corpo foi atirado numa fossa.

O que aconteceu a Porciano não era fora do comum. Muitos cristãos foram enviados às minas de chumbo da Sardenha, ou perseguidos de outras maneiras. Quando um homem aceitava a posição de líder cristão, a partir daquele momento sua vida seria breve e penosa. Houve 14 bispos romanos entre Porciano e Silvestre.

Então veio Constantino.

Em 314 d.C., Constantino coroou Silvestre como Bispo de Roma. Este viveu no luxo, com criados servindo-o. Constantino confessava-lhe os pecados e lhe pedia conselhos. Silvestre presidia os concílios mundiais da Igreja. Tinha um esplêndido palácio e uma suntuosa catedral. Tinha poder, prestígio, riqueza, pompa e a proteção do imperador.

Os clérigos usavam roupas de púrpura, refletindo a púrpura da corte de Constantino. Foi essa a mudança exterior. Contudo, a mudança mais importante foi a interior. A Igreja adotou a mentalidade de Roma. Sob a liderança de Silvestre, a estrutura interna da Igreja tomou a forma da prática e da pompa de Roma.

Silvestre faleceu em dezembro de 336 d.C. Morreu placidamente, numa cama limpa e confortável, no Palácio de Latrão, em Roma. Faleceu rodeado de bispos bem vestidos, assistido pela guarda romana. Seu corpo foi vestido de roupas cerimoniais, colocado num caixão elegante e carregado através das ruas de Roma, em solene procissão. Foi sepultado com honrarias e cerimônias, assistido pela nata da sociedade romana e pelo povo romano.

É compreensível que muitos cristãos tenham preferido um status oficialmente aprovado para a Igreja. Mas qual foi o resultado disso?

Antes de Constantino a Igreja era constituída de uma plêiade de homens e mulheres tão engajados na obra de Jesus Cristo que suportavam quaisquer provações. Após 314 d.C., a Igreja foi infiltrada de oportunistas, os quais nela buscavam poder e vantagens políticas. Os líderes da Igreja já não corriam o perigo da perseguição. Pelo contrário, gozavam de todas as armadilhas do poder e do luxo.

O historiador (católico) Paul Johnson indaga: "Será que o Império foi conquistado pelo Cristianismo ou o Cristianismo se prostituiu com o Império?" (Nota 9 - Paul Johnson, p. 69). A tentação de uma aliança profana com Roma sempre foi muito forte. Mas, a que preço?

A Religião Estatal

Em 380 d.C., o Imperador Teodósio publicou um edito exigindo que todos os romanos professassem a fé do Bispo de Roma. Os que recusavam eram considerados "hereges". Os judeus, pagãos e "hereges" eram sujeitos a severas punições. Em 390 d.C., o Bispo Ambrósio excomungou o Imperador Teodósio, exigindo dele uma pena de oito meses, até ser restaurado pela Igreja. Teodósio concordou. (Nota 10). (Teodósio foi proibido de entrar na Catedral de Milão e de receber os sacramentos. Esse é o tipo de excomunhão que corta a pessoa da Igreja. Teodósio foi obrigado a se arrepender, a fim de ser restaurado. Os artigos sobre este assunto estão na Internet, nos endereços abaixo:

"Ambrose, Saint - "The Columbia Electronic Encyclopedia, sixth edition, copyright 2000.

"St. Ambrose humiliates Theodosius the Great'.

Christopher S. Mackay - "Theodosius" - Section "Theodosius in the Thrall of Ambrose".

É estranho quanto poder a Igreja Católica conseguiu em menos de um século. Constantino havia promovido a Igreja, concedendo-lhe favores especiais. Mas Teodósio forçou as pessoas a se tornarem católicas, impondo severas punições a quem desagradasse o Bispo de Roma. Constantino havia pedido conselhos ao Bispo Silvestre. Contudo, Teodósio tinha de obedecer as ordens do Bispo Ambrósio.

O Catolicismo Romano era agora a religião estatal do Império Romano. A ICR que havia nascido com o Imperador Constantino agora havia se tornado tão poderosa que já podia dar ordens ao próprio imperador romano!

De Mártires a Caçadores de Hereges

O Imperador Constantino e o Bispo Silvestre criaram a ICR, no Ano 314 d.C. Quarenta anos mais tarde nasceu Agostinho. Ele se tornou bispo e "Doutor da Igreja". Viveu até o Ano 430 d.C.

Agostinho insistia em que era legal e necessário usar a força para realizar a unidade entre os cristãos. Ele disse que os "hereges" não deveriam apenas ser expulsos da Igreja. De preferência, deveriam ser obrigados a denunciar suas crenças e conformar-se à "ortodoxia", ou então ser destruídos.

Isso veio a se tornar a base da Inquisição e da matança de "hereges", através da história da Igreja. (Nota 11 - Paul Johnson, ps. 113-119)

Durante o século seguinte, depois de Constantino, a Igreja foi passando por uma assombrosa transformação. Os católicos se transformaram em caçadores de "hereges", passando a matar as pessoas que deles discordavam.

Na Idade Média a ICR queimava pessoas na estaca por traduzir a Bíblia na língua do povo comum. Queimava até mesmo as pessoas que liam a Bíblia em Latim (Ver o capítulo sobre "Hereges").

O Livro de Atos 5:38-39 conta como o Sumo Sacerdote e os líderes judeus aprisionaram os apóstolos porque eles falavam de Jesus. Gamaliel, um respeitável rabino, advertiu-os a não perseguirem os cristãos, dizendo:

"E agora digo-vos: Dai de mão a estes homens, e deixai-os, porque, se este conselho ou esta obra é de homens, se desfará, mas, se é de Deus, não podereis desfazê-la; para que não aconteça serdes também achados combatendo contra Deus".

Jim Jones mostrou que Gamaliel estava certo. Ele e seus seguidores se autodestruíram. Os homens que traduziram a Bílbia na língua do povo comum também demonstraram que Gamaliel estava certo. A ICR foi incapaz de suprimir as traduções da Bíblia. Daí por que pessoas como nós, que não somos eruditos em Latim, podemos ler a Bíblia, hoje.

Como se pode comparar a perseguição aos "hereges" com a descrição de Jesus apresentada nos Evangelhos? Será que Jesus forçava as pessoas a concordar com os seus ensinos?

Com admirável paciência, Jesus continuou ensinando multidões, curando enfermos e demonstrando o amor e o poder de Deus. Quando os discípulos não entendiam os seus ensinos, Ele lhos explicava (Lucas 8:5-15). Quando o jovem rico Lhe deu as costa, Jesus não o censurou nem ameaçou. Deixou-o partir (Mateus 19:16-22).

Em João 6:48-68, Jesus deu um ensino que desagradou o povo. Muitos dos seus discípulos o abadonaram, deixando de segui-lo. Então disse Jesus aos Doze: "Quereis vós também retirar-vos?" (João 6:67)

Ele não os ameaçou nem censurou. Não tentou forçá-los as crer no que Ele ensinava. Deixou-os livres para crer ou não crer, para permanecer com Ele ou partir. [O Cristianismo bíblico é a primeira e única forma perfeita de democracia - a Tradutora].

Será que Pedro foi papa?

Pedro não se descreve como sendo um alto e poderoso papa, com autoridade total sobre a Igreja. Ao contrário, ele se autodenominou "um servo" (2 Pedro 1:1), referindo-se a si mesmo como um companheiro "presbítero". (1 Pedro 5:1). Em vez de exigir autoridade especial para si mesmo, Pedro diz que todos os crentes são "sacerdócio real" (1 Pedro 2:9). Diz aos líderes cristãos que não devem governar sobre os outros cristãos, nem ambicionar riquezas (lucros duvidosos) (1 Pedro 5:2-3).

"Apascentai o rebanho de Deus, que está entre vós, tendo cuidado dele, não por força, mas voluntariamente; nem por torpe ganância, mas de ânimo pronto; nem como tendo domínio sobre a herança de Deus, mas servindo de exemplo ao rebanho" (1 Pedro 5:2-3).

"Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz." (1 Pedro 2:9).

No Livro de Apocalipse João confirma a declaração de Pedro de que todos os cristãos verdadeiros são sacerdotes (Apocalipse 1:5-6; 5:9-10 e 20:6).

Como poderia Pedro, conforme retratado na Bíblia, ser comparado com o papa, que se assenta num trono, é carregado nos ombros de homens, sobre uma liteira, igual a um rei oriental?

Como líder da ICR o papa controla imensa riqueza, com investimentos espalhados pelo mundo inteiro. A riqueza do Vaticano é assombrosa. (Nota 12). (As finanças do Vaticano são o tema principal do livro de David Yallop "Em Nome de Deus": Uma séria investigação sobre o assassinato do papa João Paulo I". Este livro é bem escrito, inteiramente bibliografado e convincente. Não se deve começar o ler o mesmo antes de ir para a cama. Pode ser que se passe a noite inteira lendo-o. O pessoal do Vaticano pediu que Yallop investigassse a morte do papa, achando que ele havia sido assassinado. Yallop fez o dever de casa. Entrevistou os gangsters da Máfia e os moradores do Vaticano).

Os teólogos católicos afirmam que Jesus fundou a ICR sobre o Apóstolo Pedro. Eles constróem essa afirmação em Mateus 16:18, quando Jesus disse a Pedro: "Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja..." Uma doutrina gigantesca foi construída sobre este simples versinho. A pergunta é: Será que a Rocha sobre a qual a Igreja foi fundada é Pedro ou ela representa Jesus Cristo?

O próprio Pedro responde esta pergunta, quando diz que Jesus é a pedra viva (1 Pedro 2:4). O Apóstolo Paulo afirma que Jesus é a nossa pedra espiritual (1 Coríntios 10:4). Em Romanos 9:31-33, Paulo diz que Jesus é a pedra de tropeço para os israelitas, que tentavam ser salvos pelas obras da lei, em vez da fé.

No Novo Testamento há três palavras para "pedra": "lithos", que significa pedra de moinho ou pedra de tropeço. As outras duas são "petra" e "petros". O Dicionário Expositor de Vine" diz que "petra" significa uma rocha maciça. Define "petros" como um fragmento de pedra ou seixo, o qual pode ser lançado ou facilmente removido.

Em Mateus 16:18 a palavra para Pedro é "Petros", um fragmento de pedra ou um seixo facilmente removível. A palavra para a "Rocha" sobre a qual a Igreja foi construída é "petra", uma rocha maciça. Outros exemplos da palavea "petra" falam do homem que construiu sua casa sobre a rocha, ao contrário daquele que a construiu sobre a areia (Mateus 4:24-27). Ao falar do túmulo onde o corpo de Jesus foi sepultado, o qual fora escavado numa rocha, o autor sacro usa a palavra "petra". (Mateus 27:60).

Será que Pedro agia como se fosse o líder da Igreja? No Livro de Atos, Paulo fala de uma controvérsia sobre se os gentios convertidos ao Cristianismo deveriam ou não ser circuncidados e seguir as leis judaicas. Paulo e Barnabé foram a Jerusalém para conferenciar com os apóstolos sobre isso. (Atos 15:2-4). Pedro e outras pessoas ali falaram (Atos 15:7-13). Depois de um período de silêncio, foi Tiago, e não Pedro, quem deu a decisão final sobre o assunto. Ele chamou isso de "sentença". Segundo a Concordância de Strong, a palavra significa "sentença judicial", decreto ou julgamento.

"E, havendo-se eles calado, tomou Tiago a palavra, dizendo: Homens irmãos, ouvi-me... Por isso julgo que não se deve perturbar aqueles, dentre os gentios, que se convertem a Deus. Mas escrever-lhes que se abstenham das contaminações dos ídolos, da prostituição, do que é sufocado e do sangue". (Atos 15:13,19,20).

O Livro de Atos conta a história da Igreja primitiva, até alguns anos antes da morte de Pedro. Nele não consta ter sido Pedro uma autoridade sobre toda a Igreja. Também não mostra conexão alguma de Pedro com Roma.

Em Atos 38:14-15, lemos que Paulo se encontrou com os irmãos em Roma e ali não é mencionado o nome de Pedro. Como já vimos, Paulo se encontrou com Pedro em Jerusalém, onde ele foi identificado pelo nome. Em Atos 2:14 e Atos 8:14, lemos que Pedro esteve em Jeruslám. No capítulo 10 de Atos, vemos Pedro em Jope. Atos 11:2 diz que Paulo regressou a Jerusalém. Jope fica a trinta milhas de Jerusalém. Se o Livro de Atos registra detalhadamente a visita de Pedro a uma cidade vizinha, não teria contado se Pedro houvesse feito o caminho para Roma, particularmente, visto como ele nos conta que Paulo foi para Roma? Atos 15:1-20 conta como Paulo e Barnabé foram a Jerusalém e lá se encontraram com Pedro, Tiago e outros apóstolos. Gálatas 1:18-19 diz que Paulo foi para Jerusalém encontrar-se com Pedro e Tiago.

O Livro de Romanos foi escrito pelo Apóstolo Paulo "A todos os santos que estavam em Roma, amados de Deus, chamados santos..." (Romanos 1:7). Em Romanos 16:1-15 Paulo saúda 26 pessoas pelo nome, mas não menciona Pedro. Se Pedro fosse de fato o líder da Igreja em Roma, por que, então, Paulo não o mencionou?

Paulo escreveu cinco cartas da prisão em Roma (Efésios, Filipenses, Colossenses, 2 Timóteo e Filemom) e nunca mencionou Pedro. O homem que ficou ao seu lado, encorajando-o em Roma, foi Lucas e não Pedro. (Colossenses 4:14 e 2 Timóteo 4:11).

Paulo menciona Pedro em apenas uma de suas epístolas (Gálatas). Em Gálatas 1:18-19, ele diz que foi a Jerusalém para encontrar Pedro e Tiago. Em Gálatas 2:8 Paulo diz que pregou aos gentios e Pedro pregou aos judeus (da circuncisão). Em Gálatas 2:11-21, Paulo conta como corrigiu e censurou Pedro, por não ter ele sido correto. Evidentemente, a censura pública de Paulo a Pedro não causou problema algum entre eles. Pedro amava e respeitava Paulo como um irmão e exortou a Igreja a acatar a sabedoria de Paulo, conforme a 2 Pedro 3:15:

"E tende por salvação a longanimidade de nosso Senhor; como também o nosso amado irmão Paulo vos escreveu, segundo a sabedoria que lhe foi dada".

Lendas e Tradições

Quando eu estava na escola, ensinaram-me que, quando era menino, George Washington desceu de uma cerejeira e contou sua transgressão ao pai, dizendo:" Não posso dizer uma mentira".

A biografia de George Washington escrita por Parson Weems é a fonte desta história. Conforme os historiadores modernos, o evento da cerejeira jamais aconteceu. Fiquei muito surpresa ao ouvir isso, pois jamais havia questionado essa história.

Artigos na Internet dizem que Parson Weems criou, deliberdamente, a lenda da cerejeira, entre 1800 e 1809. Mas talvez Parson não estivesse enganando deliberadamente as pessoas. Quem sabe, ele estaria simplesmente passando à frente uma história que ele acreditava ser verdadeira. De qualquer modo, os biógrafos modernos de George Washington afirmam que o episódio da cerejeira jamais aconteceu. (Nota 13). Os artigos sobre Weems e a história da cerejeira estão na Internet.

uando lemos repetidamente a mesma história, a tendência é ficar acreditando piamente na mesma. Torna-se quase inadmissível a idéia de questioná-la, por ter-se tornado tão familiar e tão amplamente aceita.

Creio que algo semelhante tem acontecido com respeito à história da ICR sobre Pedro. As tradições dessa Igreja têm sido tão freqüentemente repetidas que a maior parte das pessoas jamais tem a idéia de questioná-las. (Ver o apêndice).

 

 Os Pais Antigos

Os apologistas católicos sempre citam os Pais Antigos como suporte às doutrinas católicas, ao papa e a outras reinvidicações de autoridade do Catolicismo Romano. Mas, quem eram essas pessoas?

Houve muitos líderes cristãos na antigüidade, inclusive padres, bispos e eruditos. Houve muitos desses homens e eles tinham uma ampla variedade de opiniões sobre assuntos religiosos. Suas diferenças teológicas eram tão amplamente variadas como as opinões dos teólogos das diferentes denominações de hoje. (Nota 14 - Essas crenças e práticas diferentes são descritas por Malachi Martin em seu livro já mencionado, ps. 11-28. Martin foi um sacerdote católico, eminente teólogo e professor do Pontifício Instituto do Vaticano).

Desse modo, alguém pode encontrar alguns Pais Antigos para respaldar uma determinada posição, enquanto outros podem encontrar outros Pais Antigos para sustentar uma posição contrária.

Mas este não é um campo de jogo nivelado. Dentre todos aqueles líderes cristãos, quem decidiu quem seriam os homens qualificados como "Pais Antigos"? Ora, a Igreja Católica. Quem decidiu quais as obras que deveriam ser copiadas e passadas à posteridade? Copiar os manuscritos era uma lenta e tediosa ocupação, antes da invenção da imprensa. Quem decidiu, então, quais os escritos que seriam bastante importantes para serem copiados? Ora, a ICR, é claro!

A Sucessão Apostólica

A Igreja Católica Romana fornece uma lista organizada da sucessão apostólica dos papas, os quais teriam seguido fielmente as pegadas de Pedro. Contudo, de acordo com os padrões bíblicos, alguns desses homens não tinham gabarito para dirigir sequer uma casa paroquial, muito menos para ser bispos.

Como exemplo desses, temos o papa Benedito IX (1033-1045). Ele mantinha relações sexuais com garotos, mulheres e animais. Praticava a bruxaria e o satanismo. Mandava assassinar pessoas, tendo transformado o Palácio de Latrão no "melhor bordel de Roma". (Nota 15).

Apesar disso, a doutrina católica insiste em dizer que as decisões de Benedito IX sobre assuntos de fé e moral eram infalíveis. (Nota 16).

Infalibilidade

Conforme a doutrina católica, o papa e os concílios da Igreja são infalíveis. Isso quer dizer que se estes fizerem declarações oficiais referentes à fé e à moral, Deus os protegerá, sobrenaturalmente, de cometer erros. A referência se aplica a todos os papas e concílios da Igreja, no passado, no presente e no futuro. (Nota 17 - Catecismo Católico já mencionado, parágrafo 891).

O Dicionário de Webster define o vocábulo "infalível" como "incapaz de errar". Diz que a palavra "infalível", conforme usada pela ICR, significa "incapaz de cometer erro, ao definir doutrinas referentes à fé e à moral".

Mas, o que acontece quando um papa ou um concílio da Igreja faz uma declaração "infalível", a qual vai de encontro a uma "infalível" declaração de outro papa ou concílio da Igreja?

A verdade jamais contradiz a verdade. [Como diz Paulo, na 2 Coríntios 13:8: "Porque nada podemos contra a verdade, senão pela verdade"]

Portanto, se os pronunciamentos "infalíveis" dos papas e dos concílios da Igreja fossem realmente "infalíveis", jamais iriam ser contraditados por outros proncunciamentos "infalíveis". Portanto, se existir uma contradição que seja entre estes, a doutrina da infalibilidade não pode estar correta.

A afirmação da infalibilidade papal não resiste ao teste da história. O papa Zózimo (417-418 D.C.) reverteu o pronunciamento do papa anterior. Também refutou um pronunciamento doutrinário que ele próprio havia feito, anteriormente. O papa Honório foi condenado como herege, no VI Concílio Ecumênico (680-681), o que significa ter ele feito declarações doutrinárias contrárias à fé católica. Ele também foi condenado como herege pela papa Leão II, bem como por todos os papas que vieram até o Século XI. Aqui temos, portanto, papas "infalíveis" condenando por heresia outros "infalíveis".

In 1870, o Conclio Vaticano I aboliu "infalíveis" decretos papais e os decretos de dois concílios "infalíveis". (Nota 18).

A doutrina da Assunção de Maria foi oficialmente declarada em 01/11/1950. Isso quer dizer que a todo católico romano é exigido crer nesta doutrina, sem jamais questioná-la. Contudo, conforme veremos, o ensino da Assunção de Maria se originou de documentos heréticos, anteriormente condenados pela Igreja primitiva.

Em 495 d.C., o papa Gelásio havia declarado que a Assunção de Maria era uma heresia e quem a ensinasse seria considerado um herege. Dois papas "infalíveis" declararam que essa doutrina era uma heresia.

Contudo, em 1950, Pio XII (outro papa "infalível") declarou a mesma doutrina como dogma oficial da Igreja Católica Romana, na qual todos os católicos foram obrigados a crer. (Nota 19 - William Webster, "The Church of Rome at the Bar of History", Carlisle, Pennsylvania: "The Banner of the Trust", 1955, ps. 81-85).

Nesse caso, antes de 1950, qualquer católico que acreditasse na doutrina da Assunção de Maria seria um herege (por causa da declaração de dois papas "infalíveis"). Mas a partir de 01/11/1950, qualquer católico que deixasse de acreditar na Assunção de Maria seria um herege (por causa da declaração de outro "infalível", o papa Pio XII).

m 1864, Pio IX declarou "infalivelmente" que a idéia do povo ter direito à liberdade de consciência e de culto era uma insanidade, uma idéia "depravada" e "reprovável". Declarou ainda que os não católicos que vivem nos países católicos não deveriam ter permissão de praticar publicamente a sua religião. Em 1888, o papa Leão XIII declarou, "infalivelmente", que a liberdade de pensamento e de culto era errada. (Nota 20). Suas encíclicas estão disponíveis na Internet.

O Concílio Vaticano II (1962-1965) elaborou um documento intitulado "Declaração Sobre a Liberdade Religiosa", o qual declara que todas as pessoa têm direito à liberdade de religião (Nota 21- "Dignitatis Humanae" - Declaração Sobre a Liberdade Religiosa - editado por Austin Flannery já citado, vol. 1, ps. 799-812).

Ora, certamente eu concordo com a idéia da liberdade religiosa. Contudo, ela contradiz totalmente as "infalíveis" declarações dos papas Pio IX e Leão XIII. Também contradiz totalmente as "infalíveis" declarações do Concílio de Trento sobre a matança dos "hereges", a Inquisição, a queima das pessoas que traduziram a Bíblia para a língua do povo comum e a perseguição feita aos protestantes. A liberdade de religião contradiz ainda a Lei Canônica de 1988. O Cânon 1366 diz que devem ser punidos os pais que permitirem que seus filhos sejam batizados ou educados numa religião não católica (Nota 22).

Durante a Inquisição, uma justa penalidade incluía coisas como ser torturado e queimado na estaca. (A Inquisição se baseava na Lei canônica. Ver o capítulo "Caçando os Hereges").

Agora, a Igreja Católica ficou em maus lençóis... Se ela disser que as pessoas têm direito à liberdade religiosa, estará admitindo que não é infalível. E se ela disser que é "infalível", então terá de admitir que as pessoas não têm direito à liberdade religiosa. [Isso mostra que o Ecumenismo é apenas um meio de engodar os ortodoxos e os protestantes, pois Roma nunca muda - a Tradutora].

A Igreja Católica pode afirmar infalibilidade ou então dizer que reviu o erro de seus concílios anteriores e agora apoia a liberdade de religião. O que ela não pode continuar fazendo é seguir dois caminhos diferentes.

Duas organizações católicas romanas encontraram contradição entre as "infalíveis" declarações doutrinárias do Concílio Vaticano II e os "infalíveis" pronunciamentos doutrinários de Pio XII, (Nota 23 - "The Errors of Pope Pius XII", o qual está disponível, com amplas citações sobre as encíclicas de Pio IX, na Internet.

O grupo conservador "True Catholic" concluiu que, desse modo, o Vaticano II não pode ser legítimo. Enquanto isso, o grupo liberal (Women Priests) concluiu que Pio IX ensinou "erros". De qualquer maneira, existem contradições entre as declarações oficiais de um papa "infalível" e as declarações desse "infalível" concílio da Igreja.

Os membros do grupo "True Catholic" afirmam que João Paulo II ensinou 101 coisas erradas, as quais são contrárias às "infalíveis" doutrinas católicas declaradas pelos "infalíveis" papas e concílios da Igreja. Portanto, concluem eles que João Paulo II é um herege, o que, segundo a Lei Canônica, significa não ser ele um papa legítimo. Então eles o chamam anti-papa. (Nota 24).

Ora, se JP2 não é um papa legítimo, então a cadeira papal está vaga. Para resolver esta situação, o grupo "True Catholic" elegeu outro papa. Em 20/05/1998, foi eleito o papa Pio XIII. (Nota 25 - Luciano Pulvermacher, "Papal Election", Caritas Electronic News # 1: https://truecatholic.org/electionnews1.htm ).

Nesse caso, temos atualmente dois homens reivindicando ser o papa legítimo: João Paulo II e Pio XIII. Isso mostra que haver dois papas ao mesmo tempo não ficou restrito à Idade Media...

Conclusão

A ICR foi fundada pelo Imperador Constantino e pelo Bispo Silvestre, em 314 d.C.

Pedro não agia como papa, nem descrevia a si mesmo como tendo qualquer autoridade especial sobre os demais apóstolos. No encontro da Igreja primitiva, conforme descrito em Atos 15, foi Tiago quem apareceu como autoridade. Foi ele quem deu a decisão final. A Bíblia mostra Pedro em Jerusalém e não em Roma.

Há declarações doutrinárias "infalíveis" que se contradizem umas às outras. Portanto, a doutrina da infalibilidade não é válida.

A contradição entre as doutrinas "infalíveis" tem levado alguns católicos conservadores e crer que JP2 não é um papa legítimo e que o Vaticano II não é um concílio válido. Tembém tem levado alguns católicos liberais a crer que Pio IX ensinou erros doutrinários.

Bibliografia do capítulo 8 - Credenciais

1. Malachi Martin, "The Decline and Fall of the Roman Church" (New York: G.P. Putnam's Sons, 1981), pages 31-33. A major theme of this book is the radical change which occurred in the Church as a result of Constantine. Malachi Martin recently died. He was a Catholic priest, a theologian, and a Vatican insider. He was the personal confessor of Pope John XXIII.

2. Paul Johnson, "A History of Christianity" (New York: Touchstone, Simon & Schuster, 1995), pages 67-68. Paul Johnson is a Catholic and a prominent historian.

3. Malachi Martin, "The Decline and Fall of the Roman Church," page 33. Paul Johnson, "A History of Christianity," page 67. Information about the days of the week being named for pagan gods and goddesses can be found in a good dictionary. Look up each day of the week, and "Saturn". I used "Webster's Dictionary," 1941 edition, which gives the origins of words.

4. Paul Johnson, "A History of Christianity," pages 68-69.

5. Paul Johnson, "A History of Christianity," page 69.

6. Malachi Martin, "The Decline and Fall of the Roman Church," pages 33-34.

7. Malachi Martin, "The Decline and Fall of the Roman Church," pages 34-35.

8. James G. McCarthy, "The Gospel According to Rome" (Eugene, Oregon: Harvest House Publishers, 1995), pages 231-232. James McCarthy is a former Catholic.

9. Paul Johnson, "A History of Christianity," page 69.

10. Theodosius was forbidden to go into the Cathedral of Milan or to take the sacraments. This is excommunication, being cut off from the Church. Theodosius had to repent in order to be restored to the Church. Articles about this event are on-line at the following addresses.

"Ambrose, Saint" in "The Columbia Electronic Encyclopedia," Sixth Edition, copyright 2000. https://www.encyclopedia.com/articlesnew/00413.html

"Theodosius I" in "The Catholic Encyclopedia," Volume 14. This article is available on-line.

https://www.newadvent.org/cathen/14577d.htm

"St. Ambrose Humiliates Theodosius the Great".

https://www.fordham.edu/halsall/ancient/theodoret‑ambrose1.html

Christopher S. Mackay, "Theodosius". See the section "Theodosius in the Thrall of Ambrose"

https://www.ualberta.ca/~csmackay/CLASS_379/Theodosius.html

11. Paul Johnson, "A History of Christianity," pages 113-119.

12. Vatican finances are a major theme of David Yallop's book, "In God's Name: An Investigation into the Murder of Pope John Paul I." This book is well written, thoroughly researched, and gripping. (Don't start reading it before bed because it's hard to put the book down. You may wind up reading all night.) Vatican insiders asked Yallop to investigate the Pope's death because they believed that he had been murdered. Yallop did his homework. He interviewed Mafia gangsters and Vatican insiders.

13. On-line articles about Weems and the cherry tree story are at the following addresses.

https://xroads.virginia.edu/~CAP/gw/gwmoral.html

https://www.virginia.edu/gwpapers/lesson/life/life1.html

https://www.law.umkc.edu/faculty/projects/ftrials/trialheroes/HEROSEARCH2.html

14. These different beliefs and practices are described by Malachi Martin in "The Decline and Fall of the Roman Church," pages 11-28. Martin was a Catholic priest, an eminent theologian, and a professor at the Vatican's Pontifical Institute.

15. Malachi Martin, "The Decline and Fall of the Roman Church," page 132.

16. "Catechism of the Catholic Church" (Washington, DC: U.S. Catholic Conference, 2000), paragraph 891. This book comes in numerous editions and languages. Because it has numbered paragraphs, statements can be accurately located in spite of the variety of editions. The "Catechism" is available on-line with a search engine.

https://www.christusrex.org/www2/kerygma/ccc/searchcat.html

https://www.scborromeo.org

17. "Catechism of the Catholic Church," paragraph 891.

18. William Webster, "The Church of Rome at the Bar of History" (Carlisle, Pennsylvania: The Banner of Truth Trust, 1995), pages 63-71.

19. William Webster, "The Church of Rome at the Bar of History," pages 81-85.

20. Pope Pius IX, "Quanta Cura" ("Condemning Current Errors"), December 8, 1864. The "error" is given in Section 3, second paragraph. (Most numbered sections consist of only one paragraph. This section has two paragraphs.) Paragraph 6 formally condemns all of the "errors" which are described in the encyclical. This encyclical is available on-line.

https://www.pax-et-veritas.org/Popes/Pius_IX/quantacu.htm

https://www.catholic-forum.com/saints/pope0255e.htm

https://www.dickinson.edu/~rhyne/232/Six/Quanta_Cura_Both.html

Pope Pius IX, "The Syllabus of Errors," December 8, 1864, paragraphs 15, 77, and 78. The "Syllabus of Errors" accompanied the encyclical "Quanta Cura". In reading it, remember that Pius condemned every statement that you are reading. This encyclical is available on-line.

https://www.geocities.com/papalencyclicals/Pius09/p9syll.htm

https://www.stthomasaquinas.net/encyclicals/Pius09/P9SYLL.HTM

https://www.reformation.org/syllabus_of_pius.html

Pope Leo XIII,"Libertas Praestantissimum" ("On the Nature of Human Liberty"), June 20, 1888, paragraph 42. This encyclical is available on-line.

https://fsspx.free.fr/en/popes/Leo_XIII_LIBERTAS.htm

https://www.saint-mike.org/Library/Papal_Library/LeoXIII/Encyclicals/Libertas.html

21. "Dignitatis Humanae" ("Declaration on Religious Liberty"). In Austin Flannery (editor), "Vatican Council II, The Conciliar and Post Conciliar Documents," New Revised Edition, Volume 1 (Northport, New York: Costello Publishing Company, 1975, 1996), pages 799-812.

22. Canon 1366, "Code of Canon Law," Latin English edition, New English Translation. (Washington, DC: Canon Law Society of America, 1988), page 427. Canon Law provides the legal basis for everything that the Roman Catholic Church does. Even the Inquisition and the persecution of Protestants were based on Canon Law.

23. "The Errors of Pope Pius IX". This article gives extensive quotations, with references to Pope Pius IX's encyclicals and documents from the Second Vatican Council. It is on-line.

https://www.womenpriests.org/teaching/piusix.htm

"Summary of the Principal Errors of Vatican II Ecclesiology." This article is on-line.

https://www.truecatholic.org/v2ecclesio.htm

Lucian Pulvermacher, "Vatican II Council -- Accepts Freedom of Religion, Teaches Heresy" in "Caritas Newsletter," August 19, 1989. This article is on the Internet.

https://www.truecatholic.org/car8908.htm

24. Patrick John Pollock, "101 Heresies of Anti-Pope John Paul II." Internet article.

https://www.truecatholic.org/heresiesjp2.htm

25. Lucian Pulvermacher, "Papal Election," "Caritas Election News #1". Internet article.

https://www.truecatholic.org/electionnews1.htm

Capítulo 8

A Igreja Católica Romana e a Bíblia

A Igreja Católica Romana afirma que foi ela quem nos deu a Bíblia. Mas será que esta afirmação tem respaldo histórico? O Velho Testamento foi escrito pelos profetas, patriarcas, salmistas, juizes e reis inspirados por Deus. Ele foi fielmente copiado e preservado pelos escribas judeus. As modernas Bíblias protestantes têm o mesmo conteúdo da Biblia hebraica.

O Novo Testamento foi escrito pelos apóstolos de Jesus Cristo. Nenhum deles era católico, visto como nesse tempo a ICR ainda não existia. Passaram-se mais de dois séculos até acontecer a "conversão" de Constantino e a formação da ICR, em 314 d.C. (Ver o capítulo sobre "Credenciais".)

A Igreja primitiva não possuía o Novo Testamento conforme o conhecemos hoje. Mais provavelmente, congregações individuais e locais possuíam porções do mesmo. Algumas possuíam porções dos Evangelhos e de algumas cartas escritas pelos apóstolos, e talvez o Livro de Atos, ou o Livro de Apocalipse.

Por que será que todos esses livros não foram reunidos no mesmo lugar? Os apóstolos os escreviam, individualmente, para audiências específicas. O Evangelho de Lucas e o Livro de Atos foram escritos para Teófilo (Lucas 1:3 e Atos 1:1). A maior parte das Epístolas foi escrita para determinadas Igrejas ou indivíduos. (Romanos 1:7; 1 Coríntios 1:2; 2 Coríntios 1:1; Gálatas 1:2; Efésios 1:1; Filipenses 1:1; Colosseenes 1:2; 1 Tessalonicenses 1:1; 2 Tessalonicenses 1:1; 1 Timóteo 1:2; Tito 1:4; Filemom 1:1 e 3 João 1:1).

Os cristãos primitivos achavam que Jesus voltaria logo para a sua Igreja. Por isso não viam qualquer necessidade de um planejamanto a longo prazo para as gerações vindouras. Além disso, os cristãos eram perseguidos pelos romanos. Com a vida em constante perigo, era-lhes difícil coletar escritos espalhados por todo o império romano. Então foi preciso algum tempo para que se coletassem esses escritos e decidisse quais eram escrituras autorizadas, a fim de fazer uma coleção dos mesmos.

No tempo de Orígenes (185-254), já havia um consenso geral sobre a maior parte do Novo Testamento. Isso aconteceu 60 anos antes da "conversão" de Constantino e da criação da ICR. Nos idos de 376, todos os livros do Novo Testamento foram reconhecidos como Escritura autorizada. (Nota 1 - William Webster, "The Church of Rome at the Bar of History", já citado, p.8. "The Canon os the New Testament: a Brief Introduction").

O Cânon do Novo Testamento não foi formado por decisão de qualquer concílio eclesiástico. Em vez disso, o Concílio de Cartago (377 d.C) alistou como canônicos "somente os livros igualmente considerados pelo consenso do uso, como propriamente um cânon". Nota 2 -Walter A. Elwell (editor), "Evangelical Dictionary of Theology", Grand Rapids, Michigan: Baker Book House, 1984. P. 141).

Em outras palavras, não foi ele (o Concílio de Cartago) quem criou o Cânon. Em vez disso, ele respaldou, oficialmente, o Cânon já existente.

A ICR não nos deu a Bíblia. Contudo, frades católicos ajudaram a preservá-la, copiando os originais.

Como veremos, a ICR manteve a Bíblia em Latim, o que evitou que as pessoas, que não sabiam Latim, pudessem ler a mesma em sua própria língua, e asim ficaram dependentes dos padres para ler e explicar a Bíblia para elas. Desse modo, não podiam conferir o que os padres lhes ensinavam contra a Escritura. Os homens que se atreviam a traduzir a Bíblia na língua do povo comum eram queimados na estaca. (Nota 3).

Homens como William Tyndale foram queimados como hereges, na estaca, por terem traduzido a Bíblia para o Inglês (Nota 4 - Tyndale, William, World Book Encyclopedia, CD-Rom, já mencionado).

Aos leigos era proibido ler a Bíblia em Latim. Isso era considerado heresia. Homens e mulheres foram queimados na estaca por terem lido a Bíblia (Nota 5 - Paul Johnson, já citado, p.273).

O povo tinha tanta ânsia em conhecer o que a Bíblia dizia que, quando finalmente a tradução inglesa ficou disponível, multidões lotaram as Igrejas onde ela era guardada.

Homens faziam filas para ler a Bíblia em voz alta. Enquanto havia luz do dia, eles ficavam lendo a Bíblia em voz alta, e as multidões os escutavam. (Nota 6).

Em Luta com o Latim

Quando me tornei católica, a missa ainda era rezada em Latim. Eu conhecia um pouco desta língua, pois a havia estudado durante três anos, no curso colegial.

Na missa solene, as Escrituras eram cantadas em Latim. A Bíblia era um volumoso livro ornamental. O sacerdote a cobria de incenso, ajoelhava-se diante dela e cantava as Escrituras em cantos gregorianos.

Capítulo 12

O Catolicismo da Nova Era

A Nova Era é realmente o ressurgimento do velho paganismo ocidentalizado e revestido de um vocabulário moderno. Ela nega as doutrinas e a moralidade básicas do Cristianismo. Mas, apesar disso, existem padres e freiras católicos promovendo abertamente as crenças e práticas da Nova Era.

Darei informações documentadas de autores católicos sobre este assunto. Um deles é um repórter católico, o qual passou mais de doze anos obtendo informações e testemunhos oculares em primeira mão. Existem também artigos na Internet que vocês podem ler sozinhos. Vou dar os endereços dos mesmos.

Como veremos, existem padres e freiras que promovem rituais pagãos, atividades ocultistas, práticas religiosas hinduístas, adoração às "deusas", bruxaria e "canalização" (falar com espíritos através de pessoas). Elas negam as doutrinas fundamentais do Cristianismo, como por exemplo, que Jesus morreu para salvar-nos dos nossos pecados. Também renunciam à tradicional moralidade cristã.

Se vocês tiverem dificuldade com as instruções seguintes, vou entender. Comigo acontece o mesmo. Mas os fatos não desaparecem, simplesmente porque não gostamos deles.

Randy English é católico. Ele escreveu "O Unicórnio no Santuário: o Impacto da Nova Era Sobre a Igreja Católica". Segundo English, os conceitos da Nova Era são ensinados em retiros, encontros de oração e conferências educativas (Nota 1 https://marianland.com/errors024.html)

A teologia do padre jesuíta Teilhard de Chardin abriu a porta para os conceitos da Nova Era penetrarem na Igreja Católica. (Unicorn, p.s. 78-95).

Isso conduziu à criação de "centros de espiritualidade" e ao Feminismo Católico, os quais serão discutidos mais tarde (ps. 118-134). [No Brasil um dos pioneiros desses "centros de espiritualidade" foi o ex-padre Huberto Rhoden].

Thomas Merton foi um monge trapista. Ele ensinava que cada forma de experiência mística é válida, não importa qual seja a fonte. Ele exaltava o Hinduísmo e o Budismo. Merton desejava a união de todas as religiões do mundo. (Unicorn, ps. 75-77). - Randy English, "The Unicorn in the Sanctuary: The Impact of the New Age on the catholic Church", (Rockford, Illinois:TAN Books and Publishers, 1990. O autor do livro é católico. Se vocês pesquisarem o livro no site "Amazon.com", poderão ler nove páginas na Internet.

Vocês podem ler revistas e sumários do livro de English na Internet.

https://www.tanbooks.com/books/unic1156.htm

Padres e freiras estão ensinando os crédulos católicos a fazer meditação hinduísta, usar as técnicas de visualização e cultivar os espíritos guias. Randy English diz que os espíritos guias são demônios (Unicorn, ps. 3 e 77). Desse modo, uma pessoa que cultiva espíritos guias, está realmente invocando demônios e convidando-os a controlar a sua vida.

Um padre jesuíta ensina aos padres, freiras e leigos católicos a meditação oriental, usando espíritos guias. Padres e feiras ensinam técnicas de oração, as quais não são, de modo algum, orações no sentido cristão. Pelo contrário, elas resultam em estados alterados de consciência e susceptibilidade à influência demoníaca. Um padre franciscano ensina os católicos a "manipular" a realidade com a assistência de "seres espirituais" (isto é, demônios). Ele tem influência, especialmente, entre as freiras. Aos católicos é ensinado que a sua "espiritualidade" será melhorada com as técnicas da Nova Era, tais como Yoga, práticas das religiões orientais e meditação ocultista. Algumas escolas católicas já não ensinam os Dez Mandamentos, nem as doutrinas fundamentais do cristianismo, como a Ressurreição. Em vez disso, promovem um governo mundial não cristão. (Unicorn, ps. 6-9 e 135-146).

Mitch Pacwa é um padre jesuíta envolvido com a Nova Era, desde o tempo do seminário. Ele escreveu o livro "Os Católicos e a Nova Era". (Se vocês procurarem o livro no site Amazon.com, poderão ler nove páginas do mesmo).

Segundo Pacwa, algumas paróquias católicas dão palestras sobre astrologia, canalização e eneagrama (uma nova modalidade de análise pessoal. Ele se tornou perito no assunto e o ensinou a outros padres. (Nota 2 - Mirch Pacwa, "Catholics and the New Age" (Ann Arbor, Michigan: Servant Publications, 1992". O assunto pode ser encontrado na Internet.)

No período entre 1970 e 1980 (quando eu ainda era católica), entrei em três novas coisas promovidas pelos padres católicos. Primeiro, um padre católico me recomendou auto-hipnose e me deu fitas cassetes para consegui-lo. Felizmente, eu jamais escutei essas fitas, pois já sabia que todo tipo de hipnose é espiritualmente perigoso.

Segundo, alguns amigos católicos recomendaram, entusiasticamente, que eu frequentasse palestras sobre "Oração Centralizada" , as quais eram dadas por um padre. Felizmente, não pude assistir essas palestras. Comprei o livro do padre, mas achei-o estranho e não li muitas páginas do mesmo. Aprendi no livro de Randy English que a "Oração Centralizada" é semelhante à Meditação Silva (também chamada Controle Mental Silva. Ela envolve estados de consciência alterada e espíritos guias. (Unicorn, ps. 143-146). [A UNIVERTI, Universidade da Terceira Idade, onde a tradutora estuda, tem um curso de "Eneagrama", que tem feito o maior sucesso. Claro que ela não tem frequentado as aulas do mesmo].

Terceiro, fui a um retiro católico dirigido por padres. Para o máximo de minha surpresa, a Psicologia de Carl Jung foi ensinada em todo esse retiro. Além disso, a livraria vendia livros que discutiam a espiritualidade em termos que não me pareciam cristãos. Um dos livros falava sobre "encontrar a deusa em nosso íntimo". Segundo Randy English, Jung era um ocultista que possuía espíritos guias.

Em cada uma dessas situações, eu tinha um desejo genuíno de ficar mais perto de Deus. Fui até os padres católicos, buscando treinamento em como orar melhor, procurando maneiras de fortalecer minha vida espiritual. Contudo, em vez de me oferecer itens cristãos, esses padres católicos me ofereciam apenas as coisas mortais da Nova Era. [Quando era católica a tradutora se confessava com um padre italiano. Ele vivia pregando revolução armada nas homilias da missa, o que a levou a abandonar a ICR e começar a ler a Bíblia FIEL. Resultado, encontrou Jesus e nasceu de novo.]

Em Mateus 7:9-10, Jesus diz que se os nossos filhos nos pedem pão (alimento), não lhes damos uma pedra (algo inútil). E se eles nos pedem peixe (algum alimento), não lhes damos uma serpente (algo mortal). Contudo, quando eu pedi àqueles padres católicos algo para me alimentar, eles me ofereceram coisas letais. Segundo Randy English, Donna Steichen e Mitch Pacwa, minha experiência não foi a única. Coisas idênticas têm acontecido a muitos católicos.

Feministas Católicas

As informações seguintes sobre as feministas católicas vêm do livro "Unholy Rage" (Ira Profana). Algumas dessas informações podem ser encontradas na Internet. Se vocês buscarem o livro na "Amazon.com", poderão ler 25 páginas do mesmo. (Nota 3).

Rosemary Ruther (jornalista católica) escreveu "Ungodly Rage: The Hidden Face of Catholic Feminism" ("Ira Profana: a Face Oculta do Feminismo Católico").

Ela passou doze anos coletando informações em primeira mão. O livro é embasado em coisas que ela viu e ouviu pessoalmente, como também nos escritos das feministas. Ela é uma boa repórter, dando nomes, datas, citações, além de uma porção de detalhes realistas.

John F. McCarthy, "The Whole Truth About Catholic Feminism" (Artigo de seis páginas baseado no livro "Ungodly Rage") é um padre católico. Ele ficou obviamente aborrecido com certas coisas que as feministas católicas têm feito. Essa raiva está patente em seu artigo. Seu ponto de vista é diferente do de Donna Steichen. Ela apresenta, cuidadosamente, fatos e documentos, deixando que os fatos falem por si mesmos).

As líderes feministas católicas ensinam que toda forma de expressão sexual é boa (até mesmo o incesto e o sado-masoquismo). Elas oferecem ensinos estratégicos sobre como libertar das inibições sexuais os seus alunos, de modo que estes fiquem livres para se expressar sexualmente. Dizem elas que todo ato de "amor" e prazer é um ritual que honra a deusa. Seu objetivo, publicamente declarado, é redefinir a sexualidade e a moralidade. Donna Steichen indagou algumas freiras feministas sobre esses ensinos. As freiras concordaram entusiasticamente com os ensinos e com o sistema moral que eles refletem. (Ungodly Rage, ps. 41-45, 150 e 176-177).

Em 1985, Mrs. Steichen assistiu uma conferência sobre "Mulheres e Espiritualidade". (Vejam informações nas ps. 29 à p. 63, do seu livro).

As Irmãs Escolares de Notre Dame (SSND) [Uma universidade Jesuíta] estavam profundamente envolvidas. Algumas delas deram palestras durante a conferência. Muitas outras assistiram a conferência. Elas auxiliavam com preparações, permitindo aos assistentes permanecer em seu "Centro do Bom Conselho Educacional" . Desse modo, a conferência teve um impacto maior sobre toda a comunidade de freiras que ensinavam.

O padre católico capelão de São Benedito (uma escola católica próxima) anunciou a conferência e conseguiu transporte para as mulheres que desejassem ir. Membros da faculdade e estudantes compareceram. Donna Steichen entrevistou o padre. Ele havia estudado o programa e estava a par da natureza do mesmo. Também o aprovava.

A conferência era um evento ecumênico. Dezesseis das preletoras eram católicas (freiras, ex-freiras e leigos). A maioria das mulheres que assistiram era constituída de católicas. Entre elas se encontravam freiras, professoras de escolas paroquiais e de colégios católicos, membros de escritórios de agências católicas de aconselhamento, administradoras paroquiais e mulheres leigas. Em outras palavras, muitas assistentes eram mulheres que ocupavam posições de autoridade e influência.

A conferência era também assistida por feiticeiras professas e por lésbicas assumidas, que professavam ser cristãs.

As preleletoras promoveram a adoração à deusa, bem com a exploração da sexualidade "sagrada". Foi promovido um sentimento de mentalidade vítima. A idéia de pecado foi ridicularizada. Conforme as preletores, o único pecado é o sexismo. A maioria das palestras incluía rituais pagãos.

A maioria das preletoras ignorava completamente Jesus, mas uma delas falou que algumas pessoas poderiam desejar conservá-lo como um "símbolo". Ela declarou publicamente que o objetivo do feminimo católico é dominar a Igreja Católica. E para fazer isso, é necessário que ele tenha uma aparência de Catolicismo legítimo.

Uma disse que as mulheres deveriam estabelecer "covis" e grupos de mulheres eclesiásticas, ou então criar locais de refúgio, nos quais as mulheres membros de Igrejas pudessem ficar livres para expressar os seus verdadeiros sentimentos. Ela disse que os grandes grupos deveriam ser subdivididos em grupos de 13 membros, porque 13 é o número de um "covil" (Termo usado para um grupo de bruxas).

Steichen entrevistou muitas das assistente. Nenhuma das mulheres católicas viu conflito algum entre o seu Catolicismo e a assistência à tal conferência. Elas até defenderam a adoração aos deuses pagãos, dizendo que isso não entra em conflito com o Catolicismo. Mrs. Steichen perguntou-lhes se os primeiros mártires estavam errados, quando encararam a morte por não querer adorar os deuses pagãos. As mulheres não quiseram discutir o assunto. Apenas responderam que as coisas agora são bem diferentes.

Mrs. Steichen também entrevistou algumas mulheres protestantes que estavam perturbadas com a conferência. Creio que se as mulheres católicas tivessem sido bem alicerçadas na Escritura, elas teriam ficado menos susceptíveis ao engano.

No domingo de manhã, três cultos feministas estavam disponíveis às participantes. Um deles era um ritual Wicca, assistido por quase a metade das mulheres (inclusive Donna Steichen). Como parte do ritual, as participantes pronunciavam encantamentos. (A Wicca é uma religião embasada na bruxaria. Ela envolve adoração à deusa, rituais e encantamentos).

Quando terminou o ritual, Donna Steichen indagou a uma das participantes se ela era uma freira. A mulher respondeu que não, mas disse que tem visto uma porção de freiras nesses rituais.

O movimento católico feminista cresceu em número e influência. No ano seguinte, 1986, uma Conferência de Mulheres na Igreja foi assistida por 2.500 mulheres, das quais 85% eram freiras (isto é, mais de 2.000 freiras). Uma das preletoras falou que as mulheres deveriam livrar-se do "falso deus" do Cristianismo e criar um "deus mitológico" para substituí-lo. Disse que as mulheres precisam "exigir sua realidade", através da "sexualidade holística". Outra preletora falou que a Escritura deve ser radicalmente transformada, no sentido de apoiar a agenda feminista. Um exemplo disso é a interpretação da preletora sobre o que aconteceu no Jardim do Éden. Ela disse que quando Deus baniu a serpente, ele estava banindo, patriarcalmente, a deusa e, portanto, banindo a liberdade de Eva se expressar sexualmente. (Ungdly Rage, pas. 123-124 e 145-156).

Cerca de 200 das freiras assistentes usavam hábitos e véus. A princípio Dona pensou que elas não deveriam ter observado a natureza da conferência, quando decidiram vir. Contudo, após ter entrevistado algumas, cada uma delas afirmou ter apreciado a conferência e concordado com a agenda da mesma. Uma delas havia sido ortodoxa em suas crenças, até que frequentou uma classe de verão na Universidade Notre Dame, alguns meses antes da conferência. Como resultado da classe, ela se tornou uma feminista radical. (Ungodly Rage, p. 133).

Alguns clérigos católicos apoiam as radicais feministas católicas. Essa conferência foi realizada sob os auspícios de bispos e padres católicos. Conselheiros da conferência incluíam quase 20 bispos e 15 padres. Eles não queriam que seus nomes fossem conhecidos, provavelmente em razão da natureza controversa do evento (Ungodly Rage, ps. 152-153). [Leiam Efésios 5:1-21, por favor]

Em Outubro de 1987, uma Conferência de Mulheres na Igreja foi assistida por 3.000 mulheres. A maioria era constituída de católicas. Muitas eram freiras e ex-freiras, envolvidas no ensino, serviço social e ministério pastoral. Em outras palavras, eram mulheres ocupando confiáveis posições de liderança, influência e autoridade. (Ungodly Rage, p. 154).

Os preletores identificaram a sexualidade com a espiritualidade e com a identidade de uma mulher. Disseram que "apossar-se da sexualidade" é a chave para o poder feminino. Elas elogiaram o lesbianismo e o auto-erotismo, chamando-os de coisas boas, que honram a deusa. Uma preletora lésbica afirmou que o lesbianismo é uma forma da religião da deusa [Essa deusa, ao que tudo indica, é a deusa Gaia, Terra, isto é, a serpente do Éden, portanto o próprio Satanás - aTradutora]. As preletoras promoveram o aborto. Uma delas disse publicamente que no sentido de promover a sua religião feminista, elas precisam da ICR institucional, por causa do seu poder global e de sua influência de amplo alcance. As palestras incluíam instruções sobre o animismo (adoração aos espíritos da natureza), com rituais que eram uma combinação de feminismo e práticas americanas nativas. (Ungodly Rage, ps. 150-154 e 173-183).

Uma disse que para o movimento católico feminista sobreviver ele necessita da influência da geração futura. Então, esse é um problema sério para um movimento amplamente fundado por freiras e laicato lésbico, visto como, geralmente, elas não têm filhos. Desse modo, elas precisam influenciar os filhos de outras pessoas. Falou ainda da necessidade de criar locais para influenciar crianças, inclusive escolas, centros de retiro, manipulação do pensamento e centros teológicos femininos. (Ungodly Rage, ps. 185-186).

A maior parte destes já estava em andamento, quando Dona escreveu o livro supra citado, em 1991. As participantes da conferência eram, principalmente, professoras de colégios, freiras de centros de retiro e mulheres que trabalham com a juventude. Outras estavam em posições que as possibilitavam influenciar as crianças e a juventude católicas. As participantes da conferência incluíam ainda mulheres administradores de escritórios de chancelarias e de paróquias. Essas posições as capacitam a influenciar todo tipo de programas, retiros e palestras oferecidos nas paróquias católicas.

Uma das participantes era uma freira carmelita, fundadora da Associação das Irmãs Contemplativas. Ela disse que embora essas irmãs contemplativas tivessem começado "orientadas por Deus" , mais tarde elas haviam mudado o seu foco para o "misticismo e o feminismo". Elas incorporaram tradições pagãs à sua adoração e meditação. (Nota 4 - Ungodly Rage, ps. 182-183).

(Vocês podem ver a descrição de uma Conferência de Mulheres na Igreja na Internet, com citações e descrição detalhadas do ritual pagão. O livro é de Kathleen Howley, "Catholic College Welcomes Feminists, Bans Rosary", na edição online de "Catholic World News", 24/04/1996:

Esta conferência foi promovida em 20/04/1996, no Emannuel College (Um colégio católico em Boston). Starhaw (uma feiticeira) liderou um ritual pagão dedicado à deusa.

Uma freira ensinava o Controle Mental Silva, incluindo classes de projeçao astral e mensagens espiritistas (Ungodly Rage, página 342)

Uma conferência chamada "Elevação do Espírito Feminino", incluiu trabalhos de reincarnação, o uso de cristais e canalização. Esta conferência foi apresentada numa das salas da Escola das Irmãs de Notre Dame (Ungodly Rage, página 342). Pessoas que têm tido considerável influência no movimento feminista católico são Mathew Fox e Rosemary Ruther. Discutiremos Fox mais tarde.

Ruther é uma teóloga feminista católica, lésbica assumida. Ela desenvolveu uma teologia de encontro de casais lésbicos. Seus livros incluem "Gaia e Deus: Uma Teologia Eco-Feminista da Cura pela Terra" e "O Feminismo Religioso e o Futuro do Planeta: Uma Conversa Cristã-Budista".

Mathew Fox

As informações seguintes a respeito de Fox provêm do capitulo 6 do livro de Randy English, "The Unicorn in the Sanctuary". O título é "A Igreja Feminina, a Bruxaria e a Deusa". Este capítulo está disponível num site católico: (Nota 5).

Como padre dominicano, Mathew Fox promovia a Wicca, o paganismo e a adoração à deusa, na ICR.

Durante anos ele falou para confiantes padres, freiras e leigos católicos que o Espírito Santo queria que eles adotassem essas práticas. O Instituto para a Cultura e Criação da Espiritualidade foi fundado por Fox. Ele está localizado no "Holy Names College" (Colégio dos Nomes Sagrados), um colégio católico dirigido pelas freiras, Irmãs dos Sagrados Corações de Jesus e Maria). Os membros do escritório do colégio incluíam uma praticante de bruxaria, Satrhawk, uma sacerdotisa voodoo, um shamanista (animista que adora a natureza) e um psicólogo jugueriano. Stahrawk é a sumo-sacerdotisa de um covil de bruxas. O Instituto tem desenvolvido uma liturgia católica embasada em fontes da Wicca.

Mathew Fox nega a existência do pecado, exceto uma coisa, que é não abraçar a Nova Era. Ele prega a espiritualidade sensual, o hedonismo e o "ecstasy", afirmando que "o uso inteligente de drogas" é um auxílio à oração. Ele promove a bruxaria, pública e diretamente.

As informações seguintes sobre Fox provêm de um artigo escrito pelo padre católico Mitchel Pacwa. O título é "O Catolicismo para a Nova Era: Mathew Fox e a Espiritualidade Centrada na Criação". Este artigo está na Internet. Informações sobre as organizações de Fox vêm de Web sites. Eles dão ainda o endereço da transcrição de uma entrevista com Fox, feita por um grupo da Nova Era, que muito o admira. Esses web sites vão possibilitar vocês a ver com os seus próprios olhos os tipos de coisas em que Fox crê e a maneira pela qual ele as expressa. (Mitchell Pacwa, padre jesuíta, autor da obra supra citada:

Fox é o fundador, presidente e editor chefe da revista chamada "Criação". Vocês podem ter uma ideia daquilo em que ele acredita pela parte artística de suas revistas. A edição de Julho/Agosto de 1991 da "Criação" apresenta uma pintura de Jesus Cristo nu, sentado em posição de Lotus, com chifres na cabeça. A edição de maio/junho de 1992 apresenta uma pintura intitulada "O Cristo Coati Qetzal", mostrando a serpente asteca com a face de Jesus Cristo.

Mathew Fox é um preletor popular de grande influência. Ele endossa a homossexualidade. Ele nega o pecado original e a redenção. Diz que precisamos embarcar numa busca do "Cristo Cósmico" e, para fazê-lo, precisamos parar de procurar o "Jesus Histórico." Segundo Fox, a verdadeira espiritualidade gira em torno de Eros. Diz que a Santa Comunhão deveria ser "íntima e erótica". Diz que a espiritualidade deveria ser sensual e promove a "liturgia dos sacramentos sensuais". Ele ensina que as pessoas de todas as religiões devem se unir em um "nível místico". Ele promove publicamente a bruxaria, o shamanismo, a astrologia e as religiões pagãs. Elogia os escritos da bruxa Stahrawk, bem como a sua visão de um reavivamento do culto à deusa. Fox diz que o "Salvador pessoal" do Cristianismo é antropocêntrico e anti-místico. Ele ensina que os cristãos devem converter-se a um Cristianismo do Cristo Cósmico.

Em 1991, Fox foi ordenado a abandonar o Instituto para a Cultura e Espiritualidade da Criação (Oakland, California) e regressar a Chicago, ou então ser demitido de sua ordem religiosa. Ele rebelou-se, abandonou a ICR e se tornou um pastor anglicano. Fundou a Universidade da Espiritualidade da Criação (também localizada em Oakland) e se fez o presidente da mesma. Fox, Stahrawk e as sacerdotisas voodoos deixaram o Instituto (no Colégio dos Nomes Sagrados), a fim de se juntarem à Universidade da Espiritualidade da Criação.

Mesmo tendo Fox deixado o Instituto, este ainda existe, no Colégio dos Nomes Sagrados. Contudo, o seu nome foi mudado e agora se chama Centro Sofia de Cultura e Espiritualidade. Ele dá graus de diploma em Espiritualidade da Criação. A julgar pelos seus cursos e faculdades, ele é inteiramente da Nova Era, com uma forte influência de shamanismo, religiões africanas e "eco-feminismo". Vários cursos parecem ser da Wicca.

Embora não sendo mais católico, Fox continua a ter uma vasta influência entre os católicos, através de padres e freiras influenciados pelos seus ensinos. Sua influência continua a existir também entre os católicos treinados no Centro Sofia de Cultura e Espiritualidade, no Colégio dos Nomes Sagrados.

Os livros de Fox são vendidos tanto em livrarias católicas como da Nova Era. Seus livros são apresentados nas casas católicas de retiro. São usados por freiras. Estes não apenas influenciam as freiras, como também os católicos que estão sob a influência dessas freiras. (Por exemplo, outras freiras ou estudantes, ou ainda os católicos que frequentam esses retiros).

Um dos livros de Fox tem como título "Whee!We, Wee All the Way Home: (Vamos, Vamos todos para casa), "Um Guia para a Espiritualidade Profética e Sensual". (É sério. Não estou brincando, podem conferir vocês mesmos, no site Amazon.com.). O outro tem como título "Como Se Tornar um Urso Musical Místico: Espiritualidade à Moda Americana". Outros livros incluem "Um Rio, Muitos Muros "; A "Sabedoria Explodindo da Fé Global". E "Explorando o Arquétipo do Cristo Cósmico".

Fox é co-autor de um livro intitulado "Brotando da Espiritualidade", com Christian de La Huerta, o fundador do Q-Espírito. Segundo a capa, este livro "apoia a unidade com 'Queer', quando ela desperta". Vocês podem ver a capa e algumas páginas do livro no site Amazon.com.

Por causa dos ensinos de Fox, algumas freiras têm incorporado rituais da Wicca em seu culto. Algumas freiras estão ensinando as teorias da "Espiritualidade da Criação" às crianças, negligenciando doutrinas fundamentais como o pecado e a redenção, doutrinas em que Fox não acredita.

 

 Cultivando a Amargura

Líderes do Movimento Católico Feminista exortam as mulheres a cultivar a ira contra o patriarcado. Isso é contrário à Escritura, a qual nos exorta a evitar a amargura: "Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor; tendo cuidado de que ninguém se prive da graça de Deus, e de que nenhuma raiz de amargura, brotando, vos perturbe, e por ela muitos se contaminem. E ninguém seja devasso, ou profano, como Esaú, que por uma refeição vendeu o seu direito de primogenitura. (Hebreus 12:14-16).

A Concordância Strong define a palavra "profano" como "pagão" e "mau". A Bíblia conecta a amargura com o fracasso em corresponder à graça de Deus, prejudicar outras pessoas, praticar a imoralidade sexual, ter um comportamento pagão e privar alguém da herança espiritual.

O movimento católico feminista encoraja as mulheres a se tornarem amargas, permanecerem amargas, chamando isso de virtude. E quando as freiras fazem algo, elas o fazem zelosa e completamente.

Donna Steichen diz que as freiras feministas podem ser "malvadas, irracionais, inescrupulosas e destrutivas" . Muitas delas são devotadas às suas "carreiras" e recusam deixar a ICR, mesmo quando já não acreditam mais em seus ensinos. Permanecem em suas posições com o intuito de destruir a Igreja, como sabemos, e criar uma nova religião feminista em lugar desta. (Ungodly Rage, p. 26). Como veremos, o movimento feminista tem resultado no prejuízo de muitas católicos.

Doutrinação Involuntária da Nova Era

As madres superioras e educadoras católicas têm estado expostas aos rituais e doutrinação da Nova Era, quando não esperavam por isso e nem estavam preparadas para isso, o que é de estratégica importância para o movimento feminista católico. Se você doutrina uma madre superiora, então influencia todas as freiras do seu convento. Se você doutrina uma educadora, então influencia todos os seus estudantes. Se uma dessas estudantes é uma freira, então ela irá influenciar as freiras do seu convento. Em suma, as educadoras feministas podem influenciar suas colegas, espalhando, desse modo, a influência do movimento feminista em todo o sistema educacional.

A liderança da Conferência de Mulheres Religiosas tem uma Assembleia Nacional para as madres superioras dos conventos. Em 1991, essa Assembleia assumiu os ensinos feministas e um ritual diário, durante o qual as freiras cantavam "Vinde às trevas" e invocavam os espíritos da morte. Esta foi assistida por novecentas superioras e suas assistentes, as quais, em seguida, regressaram aos seus conventos e lá influenciaram suas freiras. (Nota 7 - Madre John Marie, "Contaminated Cristianity", em "Praise Him" , Outubro, 1991, vol. XVII, No. 10, ps. 13-14).

Havia mais coisas envolvidas do que os ensinos feministas, os quais eram dados por preletoras e modelados durante o ritual. Os rituais pagãos podem resultar em influência demoníaca sobre os participantes. Tendo sido uma freira, fico arrepiada só de pensar o que me aconteceria, estando sob a autoridade de uma madre superiora que estivesse sob influência demoníaca.

Jean Houston era a diretora da Fundação Para a Pesquisa Mental e ex-presidenta da Associação de Psicologia Humanista, e fala frequentemente nas conferências da Nova Era. Em 1982, 1984 e 1989, Jean Houston fez um discurso aos educadores católicos, na convenção da Associação Católica Nacional de Educação. (Ungodly Rage, ps. 242-245).

Entre 1985 e 1988, esta associação teve um "Projeto de Educação do Futuro". Outras vinte organizações educacionais participaram da mesma. Isso foi contado como sendo uma preparação para futuras necessidades. Contudo, na realidade, foi uma doutrinação de líderes da Nova Era na educação católica. (Ungdly Rage, ps. 244-245).

As freiras católicas feministas ensinam a espiritualidade da Nova Era nas escolas paroquiais e nos colégios católicos. Elas traem a confiança dos pais católicos que enviam seus filhos a essas escolas.

Mundelein é um colégio de mulheres católicas, o qual é dirigido pelas Irmãs de Caridade da Bendita Virgem Maria. É afiliado à Universidade Loyola, a qual é dirigida por padres jesuítas. Em Março de 1985, uma conferência chamada "A Deusa e as Mulheres Bravias" foi realizada no Mundelein. Essa conferência foi repetida ali, em 1986. Também, em 1986, foi feito um programa no Mundelein, intitulado "Sua Santidade, Jovem, Mãe, Matrona". O programa honrava a "deusa tripla" da bruxaria. Ele incluía um ritual antigo, isto é, um ritual de iniciação à bruxaria. O Depto. de Religião do Mundelein fez os arranjos para esse programa (Ungodly Rage, ps. 79-91).

Os pais católicos que enviaram suas filhas ao Mundelein não esperavam que a estas fossem ensinados a adoração à deusa e os rituais de iniciação à bruxaria. Provavelmente imaginavam estar protegendo suas filhas, ao enviá-las para um colégio católico dirigido por freiras.

O Colégio Heythrop (Londres) é dirigido por padres jesuítas. Em Janeiro de 2002, esse colégio contratou uma bruxa assumida para ali ensinar psicologia da religião. Isso foi feito com a aprovação do padre jesuíta, presidente do colégio. (Nota 8).

Os pais católicos que se sacrificaram para enviar seus filhos ao Colégio Heythrop não esperavam tê-los colocado sob a influência de um ensino de prática da bruxaria. Muito embora o seu assunto especial não seja a bruxaria, suas crenças e valores na bruxaria influenciarão suas visões, tanto na psicologia como na religião, e o modo como esta os apresenta. Além disso, os professores podem ter uma influência pessoal sobre os estudantes. [A influência dos jesuítas nos dois países baluartes do Protestantismo no Ocidente tem levado esses países a abandonar os ensino da Bíblia e optar pelas religiões pagãs - a Tradutora].

Itens Relacionados

Mathew Fox não é o único padre católico que ensina a espiritualidade da Nova Era. Existem outros. Um exemplo é o padre jesuíta George Maloney. Ele escreveu o livro "O Misticismo e a Nova Era: A Consciência Crítica na Nova Criação". Vários padres católicos ensinam a espiritualidade da criação de Fox.

Existe um mosteiro beneditino que se auto-denomina um "Ashram Cristão". Ali se pode estudar misticismo, religião comparada e música hindu. O dominicano Bede Griffiths é o encarregado deste. Seus livros incluem "Revelação Cósmica: O Caminho Hindu Para Deus" e "A Outra Metade de Minha Alma: Bede Griffthis e o Diálogo Hinduista-Cristão."

Griffthis combina o Catolicismo com o Hinduísmo. Outro padre combina o Catolicismo com o Budismo. O dominicano Aelred Graham escreveu "Catolicismo Zen" e "Conversações: Cristãs e Budistas".

O padre católico Edward Hays é um "expert" em oração. Ele dirige uma "casa de oração" católica-hinduista repleta de estatuas de deuses hindus. Ali se encontra também um crucifixo. Hays dá a Jesus o mesmo status que dá aos vários deuses hindus. Essa "casa de oração" é popular e sempre está completamente lotada. (Unicorn, ps. 72-74).

O padre jesuíta Anthony de Mello dá conferências introduzindo os católicos às técnicas orientais de meditação e oração, incluindo visualização e meditação transcendental. Ele escreveu um livro intitulado "Sadhana: Um Caminho para Deus". A capa mostra Jesus na cruz e uma pessoa sentada em posição de Lotus, meditando ao pé da cruz. (Unicorn, ps. 100-114).

Alguns teólogos católicos ensinam ser "escandaloso" insistir em que Jesus Cristo foi o único a ter o status de Salvador. Dizem que isso criou uma pedra de tropeço para unir os povos de outras religiões, tais como budistas e hinduístas. Um centro católico de espiritualidade apresenta leituras dos "livros sagrados" de muitas "fés", celebra festivais pagãos e inclui estatuas de Buda e Vishnu em sua capela. Em 1998, uma celebração do Advento Católico incluía frades e freiras budistas. Há vários sites devotados a facilitar o "diálogo" entre católicos, budistas, e hinduístas. (Nota 9 - Bernard D. Green, "Catholicism Confronts New Age Syncretism". Green é um padre católico).

O Centro Ursulino Sofia (dirigido por freiras ursulinas) apresenta passeios em labirintos, Reiki, e programas espirituais inspirados nas religiões não cristãs. (O Reiki envolve a manipulação da Nova Era nos campos "energéticos" e a transferência de "energia" a outras pessoas). Suas lojas vendem material para realizar Reiki, Yoga e T'ai Chi. Oferecem também classes para treinar as pessoa ao Reiki. (Nota 10). Buscar na Internet.

Conheço um homem que foi para um seminário católico com a intenção de ser padre. Um dos seus professores do seminário recomendou-lhe alguns livros escritos por autores da Wicca. Ele foi iniciado nesses livros. Uma coisa levou a outra e ele acabou se tornando um sacerdote da Wicca, em vez de padre católico. (Eventualmente ele nasceu de novo, tornando-se cristão, e abandonou a Wicca).

Alguns amigos meus se envolveram com uma organização da Nova Era. Assistiam palestras que incluíam treinamento em shamanismo, reencarnação e cartas de Tarot. Eles me contaram que havia freiras que participavam dessas palestras.

A Moral da Nova Era

Notre Dame é uma universidade católica muito conhecida. É dirigida pelos Padres (jesuítas) da Santa Cruz. Durante o período deste ano (2002), alguns estudantes da Notre Dame e membros da faculdade estão produzindo uma peça pornográfica lésbica. O título da mesma é "Monólogos da V..." (Esse "V" se refere ao órgão feminino da reprodução. Esta palavra e sua correspondente vulgar são acintosamente apresentadas na peça) (Nota 11 - Bud Macfarlane, "Our Lady Weeps: V-Monologues Comes to Notre Dame") .

Na peça, uma mulher de 24 anos apanha uma garota de 13 anos, embriaga a jovem e a seduz. (Isso é abuso declarado). Há um coro cantando obscenidades como um mantra. A peça é obcecada pelo órgão reprodutor feminino (Descupem-me, mas se é horrível ler o resumo da peça, imaginem seus filhos assistindo-a. Ou tomando parte na mesma? E numa escola católica, onde vocês imaginam que eles estejam seguro, guiados por padres e freiras católicos).

Esta peça está sendo apresentada com a aprovação do presidente da Notre Dame. O Santa Maria é dirigido pelas freiras da Santa Cruz. Uma das atrizes da peça é uma irmã da Santa Cruz, faculdade ligada à Santa Maria. A freira usa uma camiseta que diz: "você pode falar V...?", cantando obscenidades. (Nota 12 - E. Michael Jones, "V-Day at Saint Mary's College", na revista "Culture Wars").

Não imagino como seria presenciar uma freira fazendo isso. Uma freira que faz parte do seu colégio. Uma figura de autoridade. Uma freira que a gente chama "Irmã". Uma feira que deveria ser um exemplo de religião e moralidade. Uma freira que se supõe encarnar a pureza consagrada.

No ano passado, essa peça foi encenada na Universidade Georgetown, prestigiosa universidade católica dirigida por padres jesuítas. O editor chefe do jornal da universidade ("The Hoya") escreveu um artigo sobre a peça. Ele descreveu o enorme entusiasmo da audiência durante as cenas mais fortes da peça, criticando a direção da Universidade Georgetown por ter permitido que tal peça fosse ali encenada. Foi despedido e o seu artigo jamais foi publicado. (Nota 13). (Michele Malkin, "Colunist Dropped for Exposing Feminism" (Colunista Demitido Por Ter Criticado o Feminismo), 31/03/2000. Michele Malkin é um colunista de jornal sindicalizado. Ver o arrigo na Internet.

Wendy McElroy, "Feminists Who Celebrate Rape", (Feministas que Celebram o Abuso) 02/04/2000. https://www.spiritone.com//~law/celebrate.html).

"V-Monologues" foi também encenada nas seguintes universidades e colégios católicos:

The University of Detroit Mercy, dirigida pelos padres jesuítas e Irmãs da Misericórdia, (16/03/2002) (Nota 14).

Loyola University, dirigda pelos padres jesuítas (14/02/2001) (Nota 15).

("News Briefs from Loyola World", 07/02/2001.)

Villanova University, dirigida pelos padres agostinianos (15/10/2000) (Nota 16).

Marist College, dirigido pelos Irmãos Maristas (14/02/2000. (Nota 17).

Beth Levy, "The V-Monologues", in Westchester NOW Newsletter, Spring 2000.

Marquette University, dirigida pelos padres jesuítas (Nota 18).

(Artigo da "The Truth", Inverno 2000. Receberam a "Comenda Millstone" para os colégios católicos que escandalizaram as pessoas as pessoas, apresentando peças).

Fordham Univesity, dirigida pelos padres jesuítas (Nota 19).

("Was V-Day Celebrated in Your Campus?", Claire Booth Lee Policy Institute)

A peça é contrária aos padrões morais da maioria dos católicos, incluindo os pais católicos que se sacrificam para enviar seus filhos às universidades e colégios, como a Notre Dame, St. Mary, Georgetown, Mercy, Loyola, Villanova, Colégio Marista, Marquette e Fordham.

Como Pôde Acontecer Isso?

Como pôde acontecer isso? Como foi que os padres e freiras puderam se tornar tão enganosos? E como puderam homens e mulheres leigos aceitar tão facilmente os ensinos da Nova Era dos padres e freiras, quando tais ensinos contrariam claramente as práticas e doutrinas tradicionais do Catolicismo?

É facil enganar pessoas que a quem se pode ensinar o que devem pensar. E, como veremos, a ICR afirma que é facil controlar o que os católicos pensam.

Segundo a Lei Canônica (as leis oficiais que governam a ICR), dos católicos é exigido submeter suas mentes e desejos a qualquer declaração referente à fé e à moral, feita pelo papa e pelos concílios da Igreja. (Nota 20 - Cânons 752, 1311 e 1312, do Código de Lei Canônica, já mencionado, ps. 247 e 409).

A ICR ensina que somente o Magistério da Igreja (o papa e os bispos em comunhão com ele) tem o direito de interpretar a Escritura. Segundo a doutrina católica, não é permitido a pessoas como nós interpretar sozinhas a Escritura. Pelo contrário, devemos conferi-la sempre pela interpretação das autoridades da Igreja. (Nota 21 - Catecismo da Igreja Católica, já mencionado, # 85, 100, 891 e 2051).

Em outras palavras, os católicos são obrigados a usar os ensinos das autoridades, a fim de conferir os ensinos da Escritura. Isso é o oposto do que a Bíblia diz, isto é, que devemos usar a Escritura para conferir os ensinos das autoridades.

O Apóstolo Paulo escreveu a maior parte do Novo Testamento. Ele foi levado ao Terceiro Céu e "ouviu palavras inefáveis, que ao homem não é lícito falar". A ele foram dadas tão grandes revelações que Deus lhe enviou um "espinho na carne", a fim de conservá-lo humilde (2 Coríntios 12:2-7). Ele era tão altamente considerado pelos apóstolos que censurou Pedro publicamente (Gálatas 2:11-21).

Paulo foi um grande apóstolo, um mártir e um herói da fé. Grande parte da nossa teologia é embasada em seus escritos. Certamente ele possuía mais autoridade do que qualquer papa ou bispo. Mas será que a Bíblia censura quem questionava os ensinos de Paulo? Foram as pessoas obrigadas a submeter suas mentes e desejos a qualquer coisa ensinada por Paulo a respeito de fé e moral? Claro que não!

Prelo contrário, a Bíblia elogia o povo de Beréia, porque quando o apóstolo Paulo pregou aquele povo, ele conferiu para ver se o ensino dele não era contra a Escritura. Os bereanos conferiam a Escritura diariamente, a fim de ver se as coisas eram assim. (Atos 17:10-11). Deus deseja que o seu povo confira as coisas pessoalmente, usando a Escritura, que é o nosso padrão.

A Bíblia diz, na 1 Tessalonicenses 5:21: "Examinai tudo. Retende o bem". Segundo a Concordância Strong, "examinar" significa "testar". Devemos testar as coisas, conferindo-as pessoalmente, usando sempre a Bíblia como nossa linha de conduta. Se formos fiéis nessa prática, então poderemos nos tornar cristãos maduros que não se deixam engodar por falsas doutrinas. Se falharmos nisso, então ficaremos vulneráveis a todo "vento de doutrina" que aparecer.

Em Efésios 4:14, lemos: "Para que não sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda por todo o vento de doutrina, pelo engano dos homens que com astúcia enganam fraudulosamente".

Catolicismo e Paganismo

Historicamente, o Catolicismo tem estado em combinação com o paganismo em vários países. E culturas. Daí por que muitos católicos (inclusive padres e freiras) têm se tornado vulneráveis às crenças e práticas da Nova Era. A seguir, veremos alguns exemplos da mistura do paganismo com o Catolicismo.

O voodo é praticado na África, na América do Sul e nas Indias Orientais. Ele é também praticado em algumas áreas dos USA. O Haiti e Nova Orleans se destacam nesse ponto. O voodoo é uma mistura de Catolicismo com a religião da África Ocidental. Os praticantes invocam os "espíritos" (isto é, demônios) para montar neles (possui-los). As pessoas que praticam o voodoo praticam regularmente, também, o Catolicismo. Por exemplo, Marie Leveau (a rainha mais famosa do voodoo em Nova Orleans), ia à missa diariamente. O voodoo envolve a magia negra, maldições e encantamentos. O povo de Nova Orleans tinha medo de Marie Leveau (a rainha do voodoo), embora ela se considerasse uma católica devota. (Nota 22 - "Voodoo", Baton Rouge Net Louisiana, Lagniappe"

"Voodoo in New Orleans and the Legacy of Marie ".

Em Cuba celebra-se um festival anual em honra a S. Lázaro, numa combinação de ritual católico e voodoo. Segundo o "Catholic World News", as celebrações incluem a missa católica, oferendas de rum e cigarros, com peregrinos carregando cruzes ou onerosos pesos acorrentados aos seus corpos. Em 1996, o Cardeal Jaime Ortega de Havana rezou a missa. (Nota 23 - "Flock to Saint Festival Combining Catholic, Voodoo Beliefs").

Na América do Sul, animais são sacrificados durante a missa católica romana. O Arcebispo Buti Tihagale, de Bloemfontein, tem promovido ativamente essa prática. O Arcebipo Georg Daniel, de Pretoria, disse que o sacrifício de animais é feito nas paróquias de sua diocese.

Há um vídeo mostrando essa prática. Um padre católico abençoava galinhas e cabritos durante a missa. Os animais eram assassinados. O sangue destes era derramado dentro de um buraco, na parte externa da Igreja. (Nota 24).

("Africa´s Catholics in Row OVER Sacrifices", ps. 3-4 do meu print-out.

Na Guatemala os rituais maias são combinados com o Catolicismo Romano. Em Chichicastenango, Guatemala, celebra-se uma missa católica-maia. Os rituais maias são apresentado dentro da Igreja Católica, enquanto o padre reza a missa. Isso é tão popular que está na agenda de turismo da Guatemala. Nas Igreja Maias-Católicas, metade da Igreja tem bancos. A outra metade é de chão livre. Isso possibilita as pessoas a colocar velas e outras coisas no chão, como parte dos ritual maias. (Nota 25 - "Catholicism and the Mayans". "Hearth of Sky:Mayan Spirituality:Maya Catholics"

https://www.uwec.edu/academic/curric/greidebe/hos/Spirit/bgcathol.htm)

s mexicanos celebram o dia dos Mortos. É uma combinação da religião asteca com o Catolicismo Romano. Nas cidades modernas, isso pode ser simplesmente um festival. Mas nas zonas rurais, é um sério ritual religioso. Alguns católicos mexicanos realmente adoram os mortos, mesmo que os padres católicos digam para não fazer isso. (Nota 26 - Ricardo J. Salvador, "What do Mexicans Celebrate on the Day of the Dead?" "Day of the Dead"

"Day of the Dead:How To Make Your own Altar" (Na Internet)

O Brasil é o maior país católico do mundo. Tem 115 milhões de católicos, o que dá doze por cento da ICR. Em outras palavras, um em cada nove católicos vive no Brasil. Noventa e três por cento dos brasileiros afirmam ser católicos. Contudo, pelo menos sessenta por cento dos brasileiros praticam o Espiritismo junto com o Catolicismo. Os católicos brasileirso são conhecidos pela "dupla filiação" (membros de uma ou mais religiões ao mesmo tempo). As religiões praticadas pelo povo brasieiro incluem o Candomblé, a Umbanda, a Macumba e o Kardecismo. Além disso, muitos brasileiros praticam a bruxaria ou consultam bruxas. (Nota 27 - "About Brazil" (Da Embaixada Brasileira em Londres). Damos dois dos cinco sites.

https://www.ob.org//brazil/aboutbrazil.asp

"Neusa Itioka, "A Brazilian Perspective:Case Study from Brasil"

https://www.gospelcom.net/lowe/dufe/Papers/Brazil.htm)

O Candomblé, a Umbanda e a Macumba são uma mistura de Catolicismo com as religiões africanas e as crenças indígenas. As práticas religiosas incluem a invocação dos espíritos (isto é, demônios) para que venham possuir os seus adoradores. Muitos brasileiros praticam tanto o Catolicismo tradicional como o Candomblé. Os praticantes de Macumba fazem magia negra. O Kardecismo é uma forma de espiritismo que inclui a crença na reencarnação. (Nota 28 - "Brazil, a Cultural Treasure Chest: Religion" - Aqui está um dos quatro sites sobre o assunto.

https://www.fmpsd.ab.ca/schools/df/Brazil/mreligion.ht)

Santeria é uma religião do Caribe, a qual combina o Catolicismo Romano com as religiões africanas. O povo que pratica a santeria geralmente pratica também o Catolicismo. As cidades com grandes populações espânicas geralmente praticam a santeria. (Nota 29 - "Santeria". "Santeria, a Syncretistic Caribbean Religion",. (Ver na Internet)

Nas Filipinas, durante a Semana Santa (a semana que precede a Páscoa), acontecem "rituais folclóricos". Estes incluem procissões penitenciais, com centenas de homens se flagelando, até que suas costas fiquem cobertas de sangue. Algumas pessoas são literalmente crucificadas, no final das peças sobre a Paixão, na Sexta Feira Santa (embora sejam deixadas na cruz por pouco tempo).

A crucificação começou em 1961, com um curandeiro que desejava ser crucificado, a fim de conseguir poderes "sagrados" para realizar "curas esotéricas". Seguindo o seu exemplo, muitos outros curandeiros desejaram também ser crucificados. A prática se espalhou e já não ficou limitada aos curandeiros. Algumas pessoas têm vindo de outros países para serem crucificadas. Mulheres têm sido crucificadas. (Nota 30 - "Modern Days Crucifixion in the Phillipines".

oanna Son, "Religion-Phillipines:Hly Week of Folk Rituals, Gory Spectacle", in World News Presss Servive, 12/04/1998. Cuaresma[Lent]. In "Philipino Heritage".

(Na Internet)

Conclusão

Quando se usam as pessoa para lhes dizer no que devem crer, então que proteção terão elas contra os falsos ensinos? Especialmente se estes vêm de pessoas como padres e freiras?

É bem mais difícil enganar as pessoas que têm uma compreensão real da Bíblia e que, habitualmente, conferem as coisas pela Escritura. Especialmente se são do tipo que pede humildemente a Deus para guiá-las e mostrar-lhes o caminho reto, caso estejam caindo em armadilhas.

A Bíblia nos dá alguns belos exemplos de humildes orações, pedindo instruções sobre orientação e correção.

"Quem pode entender os seus erros? Expurga-me tu dos que me são ocultos". (Salmos 19:12).

"Faze-me saber os teus caminhos, SENHOR; ensina-me as tuas veredas" (Salmos 25:4).

"Guia-me na tua verdade, e ensina-me, pois tu és o Deus da minha salvação; por ti estou esperando todo o dia" (Salmos 25:5).

"Com todo o meu coração te busquei; não me deixes desviar dos teus mandamentos" (Salmos 119:10).

"Ordena os meus passos na tua palavra, e não se apodere de mim iniquidade alguma" (Salmos 119:133).

"Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração; prova-me, e conhece os meus pensamentos. E vê se há em mim algum caminho mau, e guia-me pelo caminho eterno" (Salmos 139:23-24).

Bibliografia do capítulo 12 - O Catolicismo da Nova Era

1. Randy English, "The Unicorn in the Sanctuary: The Impact of the New Age on the Catholic Church" (Rockford, Illinois: TAN Books and Publishers, 1990). The author is Catholic. If you search for the book at Amazon.com, you can read nine pages on-line.

You can read reviews and summaries of "Unicorn in the Sanctuary" on-line.

https://www.tanbooks.com/books/unic1156.htm

https://www.marianland.com/errors024.html

2. Mitch Pacwa, "Catholics and the New Age" (Ann Arbor, Michigan: Servant Publications, 1992). Some reviews and summaries of this book are available on-line.

https://www.catholicmart.com/catnewage.html (1 ½ pages)

https://www.tiberriver.com/covers/089283756xz2.jpg (Shows the back cover of the book)

Byron Snapp, "New Age and Old Rome," in "Contra Mundum," No. 11, Spring 1994. (2 pages)

https://www.visi.com/~contra_m/cm/reviews/cm11_rev_newage.html

3. Donna Steichen, "Ungodly Rage: The Hidden Face of Catholic Feminism" (San Francisco: Ignatius Press, 1991, 1992). You can read two reviews of this book on-line. If you search for the book at Amazon.com, you can read 25 pages on-line.

"Ungodly Rage". This is a short summary by the publisher, with quotations from reviewers.

https://www.catholic‑pages.com/dir/link.asp?ref=17711

John F. McCarthy, "The Whole Truth about Catholic Feminism". (This is a 6-page article based on the book, "Ungodly Rage".) McCarthy is a Catholic priest. He is understandably angered by some things that Catholic feminists have done. His anger shows in his article. His approach is quite different from that of Donna Steichen. She presents carefully documented facts, and she lets the facts speak for themselves.

https://www.rtforum.org/lt/lt53.html

4. Kathleen Howley, "Catholic College Welcomes Feminists, Bans Rosary". In the on-line edition of "Catholic World news," April 24, 1996.

https://www.cwnews.com/Browse/1996/04/383.htm

5. Randy English, "The Unicorn in the Sanctuary," chapter 6. This is available on-line at a Catholic web site. It is entitled, "Woman Church, Witchcraft, and the Goddess".

https://www.ewtn.com/library/ANSWERS/FOX.HTM

6. Mitchell Pacwa, "Catholicism for the New Age: Matthew Fox and Creation-Centered Spirituality". This article is on-line. The author is a Jesuit priest.

https://www.equip.org/free/DF105.htm

Doug Armentrout, "Celebrating Interconnectivity. Interviewing Matthew Fox". (ONN-532, an article of the Online Noetic Network.). Matthew Fox describes his beliefs and liturgies.

https://www.wisdomtalk.org/b-5-32.html

Sophia Center in Culture and Spirituality (located at Holy Names College in Oakland)

https://www.hnc.edu/programs/gradcs.html

https://www.hnc.edu/~sophia/courses.html

https://www.hnc.edu/~sophia/faculty.html

University of Creation Spirituality (located in Oakland, California)

https://www.creationspirituality.com/matthew.html

https://www.creationspirituality.com/faculty.html

7. Mother John Marie, "Contaminated Christianity," in "Praise Him!", October 1991, Vol. XVII, No. 10, pages 13-14.

8. The story about the witch teaching at Heythrop College is in three on-line news articles.

https://www.ananova.com/yournews/story/sm_503171.html

https://www.unsolvedmysteries.com/usm214051.html

https://wiccauk.net/modules.php?op=modload&name=News&file=article&sid=43

9. Bernard D. Green, "Catholicism Confronts New Age Syncretism". Green is a Catholic priest. This article is on a Catholic web site. The information is on pages 1 and 3 of my print-out.

https://www.ewtn.com/library/NEWAGE/SYNCRET.TXT

Hans Hallundbaek, "A Year of Dialogue Culminates in Buddhist Participation in Maryknoll Advent Celebration." BAUS Newsletter Issue 58. (Maryknoll is a Catholic religious order.)

https://www.baus.org/baus/newsletter/1999/nl58_dialog.html

"The Los Angeles Buddhist-Catholic Dialogue".

https://www.kusala.org/bccontent1.html

Buddhist-Catholic Retreat

https://www.kusala.org/buddhistcatholic/bcmalibu.html

"East-West Contemplative Dialogue: Where Christian Mysticism and Metaphysics Enters into Dialogue with Buddhism and Hinduism"

https://www.innerexplorations.com/ewtext/east‑wes.htm

"Inner Explorations: Where Christian Metaphysics and Mysticism Meet Eastern Religions, Jungian Psychology, and a New Sense of the Earth"

https://www.innerexplorations.com/

10. The Ursuline Sophia Center. Information is from the following web pages.

https://ursulinesophiacenter.com/about.htm

https://ursulinesophiacenter.com/labyrinth.htm

https://ursulinesophiacenter.com/services.htm

https://ursulinesophiacenter.com/reikip.htm

11. Bud Macfarlane, "Our Lady Weeps: V-Monogues Comes to Notre Dame".

https://www.catholicity.com/commentary/macfarlane/vmonologues.html

12. E. Michael Jones, "V-Day at St. Mary's College" in the magazine "Culture Wars". This article is on-line. It contains some obscene language. These are quotations from the play which are used in order to enable readers to get some feeling for the nature of the play.

https://www.culturewars.com/CultureWars/2000/April/stmarys.html

13. Michele Malkin, "Columnist Dropped for Exposing Feminism," March 31,2000. (Michelele Malkin is a syndicated newspaper columnist.) This article is available on-line.

https://www.spiritone.com/~law/dropped.html

Wendy McElroy, "Feminists Who Celebrate Rape," April 2, 2000.

https://www.spiritone.com/~law/celebrate.html

The February 16, 2001 edition of Georgetown University's newspaper, "The Hoya," has a favorable review of the play entitled, "'V-----': A True, Moving Drama." This article is available on-line but I don't recommend reading it. It tries to make evil look reasonable and normal.

https://www.thehoya.com/guide/021601/guide3.htm

14. Promotional notice from the University of Detroit Mercy.

https://eng‑sci.udmercy.edu/womres/

15. "News Briefs from Loyola World," February 7, 2001, "Women's Studies Spring Events". (Bottom of page 4 of my print-out).

https://www.luc.edu/publications/loyolaworld/nb‑020701.html

16. Philly.burbs.com, "Halloween Guide". (Events in the area). The middle of page 2 of my print-out, under "Theater," has two listings for the play. This is the second one.

https://www.phillyburbs.com/halloween2000/courier.shtml

17 Beth Levy, "The V--- Monologues" in "Westchester NOW Newsletter - Spring 2000"

https://www.westchesternow.org/sp00vaginamonologues.html

18. Article from "The Truth," dated Winter, 2000. (This is a newsletter of conservative Catholics.) The article starts on bottom of page 2 of my print-out. The beginning words are in bold type. They are: "Catholic Universities Could Use a Little Judgment.

https://www.lesfemmes‑thetruth.org/5twilightwin.htm

Article from "The Truth," dated Spring, 2000. They awarded the "Millstone Award" to Catholic colleges who scandalized people by showing the play.

https://www.lesfemmes‑thetruth.org/v52award.htm

19. "Was V-Day Celebrated on Your Campus?" Clare Boothe Luce Policy Institute.

https://www.cblpolicyinstitute.org/vday.htm

20. Canons 752, 1311, and 1312 in "Code of Canon Law," Latin English edition, New English Translation (Washington, DC: Canon Law Society of America, 1988), pages 247 and 409.

21. "The Catechism of the Catholic Church," Paragraphs 85, 100, 891, and 2051. The "Catechism" summarizes the essential and basic teachings of the Roman Catholic Church. It was approved by Pope John Paul II in 1992 and the English translation was released in 1994. The latest English edition was printed in 2000. It is available on-line, with a search engine.

https://www.christusrex.org/www2/kerygma/ccc/searchcat.html

https://www.scborromeo.org

22. "Voodoo," Baton Rouge Net Louisiana Lagniappe.

https://www.brnet.com/vopage.html

"Voodoo in New Orleans and the Legacy of Marie Laveau"

https://www.prairieghosts.com/laveau.html

"Haitians -- Their History and Culture: Religion"

https://www.culturalorientation.net/haiti/hrelig.html

23. "Cubans Flock to Saint Festival Combining Catholic, Voodoo Beliefs," in "Catholic World News," News Brief, 12/18/1996

https://www.cwnews.com/Browse/1996/12/3279.htm

24. "Africa's Catholics in Row Over Sacrifices". The article is on pages 3-4 of my print-out.

https://www.goodnews.org.uk/Articles/wnr0003.htm

Noel Bruyns, "Let Africans Honor Ancestors with Blood Libations in Mass, Says Bishop". In "Christianity Today," April 10, 2000.

https://www.christianitytoday.com/ct/2000/115/46.0.html

Cedric Pulford, "Debate Continues on Incorporating Animal Sacrifices in Worship". In "Christianity Today," October 23, 2000.

https://www.christianitytoday.com/ct/2000/143/34.0.html

Other web pages with related information.

https://www.raidersnewsupdate.com/animalsac2.htm

https://www.worthynews.com/news‑features/animal‑sacrifice‑catholic‑mass.html

https://www.google.com/search?hl=en&q=animal+sacrifice+%2B+Mass+%2B+Catholic

25. "Catholicism and the Mayans"

https://www.atitlan.com/catholic/

"Heart of Sky: Mayan Spirituality: Maya Catholics"

https://www.uwec.edu/academic/curric/greidebe/hos/Spirit/bgcathol.htm

"Far From Home: Guatemala to the Good Life". Angela Heywood Bible, "A Blending of Cultures". In "Lincoln Journal Star"

https://www.journalstar.com/gua_stories?page=Mon06.html

Tourist Guides of Guatemala which Feature the Mayan/Catholic Rituals

https://www.abstravel.com/guatemala/

https://www.lonelyplanet.com/destinations/central_america/guatemala/

https://travel.discovery.com/dest/lpdb/cenam/guat/intro.html

https://www.enjoyguatemala.com/guateinfo.htm

26. Ricardo J. Salvador, "What Do Mexicans Celebrate on the 'Day of the Dead?'"

https://www.public.iastate.edu/~rjsalvad/scmfaq/muertos.html

"Day of the Dead"

https://www.nacnet.org/assunta/dead.htm

"Day of the Dead: How To Make Your Own Altar"

https://www.mexweb.com/muertos.htm

27. "About Brazil" (From the Brazilian Embassy in London)

https://www.ob.org/brazil/aboutbrazil.asp

Neuza Itioka, "A Brazillian Perspective: Case Studies from Brazil"

https://www.gospelcom.net/lcwe/dufe/Papers/Brazil.htm

"The Context of the Vision". Subheading, "The Belief System" (page 3 on my print-out).

https://www.google.com/search?q=cache:BBv6Tg_1mbcC:www.efcm.org/docs/Brazil.doc+Catholic+%2B+spiritism+%2B+Brazil&hl=en

Otavio Velho, "An Assessment of the Interreligious Situation in Brazil". [Article by the World Council of Churches]

https://www.wcc‑coe.org/wcc/what/interreligious/cd36‑03.html

"Brazil's Catholicism, Spiritism"

https://www.wholesomewords.org/missions/msnews5.html

"Brazil's Religious History". Subheading, "Roman Catholicism"

https://www.geocities.com/Athens/Acropolis/2960/brazil/rel‑history.html

Rodolfo Espinoza, "Question of Faith"

https://www.brazzil.com/cvrsep97.htm

28. "Brazil, A Cultural Treasure Chest: Religion:

https://www.fmpsd.ab.ca/schools/df/Brazil/mreligion.htm

Aaron Myers, "Religion: Candomble"

https://www.africana.com/Utilities/Content.html?&../cgi‑bin/banner.pl?banner=Education&../Articles/tt_497.htm

"Umbanda" [This article also gives information about Macumba.]

https://www.geocities.com/arrudax/umbanda.htm

"Spiritism/Kardecism"

https://philtar.ucsm.ac.uk/encyclopedia/latam/kardec.html

29. "Santeria"

https://www.themystica.com/mystica/articles/s/santeria.html

"Santeria, A Syncretistic Caribbean Religion".

https://www.religioustolerance.org/santeri.htm

30. "Modern Day Crucifixion in the Philippines"

https://www.wildcat.co.uk/text/crucifixion_txt.htm

Johanna Son, "Religion-Philippines: Holy Week of Folk Rituals, Gory Spectacle". In "World News, Inter Press Service," April 12, 1998

https://www.oneworld.org/ips2/apr98/04_45_007.html

"Cueresma" [Lent]. In "Filipino Heritage"

https://www.filipinoheritage.com/religious/Cuaresma.htm

Capítulo 13

Uma Falsa Comparação

 

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